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Estado de Minas EDUCA��O P�BLICA

Pessoa com defici�ncia: alto �ndice de evas�o escolar preocupa

Estudo da UFMG analisou as desigualdades no ensino fundamental p�blico no Brasil, levando em conta defici�ncia, cor/ra�a, sexo e condi��o socioecon�mica


06/09/2022 17:22 - atualizado 06/09/2022 17:22

Crianças com deficiência em Escola Estadual.
De acordo com o estudo, 1,9% das matr�culas no ensino fundamental em 2013 eram de pessoas com defici�ncia. Em 2017, o n�mero subiu para 2,9% das matr�culas (foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
As matr�culas de pessoas com defici�ncia em escolas p�blicas no Brasil t�m crescido nos �ltimos anos, mas grande parte desses estudantes acaba deixando o ensino regular, um indicativo de que a inclus�o ainda � um desafio. Essa � uma das informa��es reveladas pelo estudo elaborado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Unesco, intitulado "Inclus�o, equidade e desigualdades entre estudantes do ensino fundamental de escolas p�blicas no Brasil".

De acordo com o estudo, 1,9% das matr�culas no ensino fundamental em 2013 eram de pessoas com defici�ncia. Em 2017, o n�mero subiu para 2,9%. Os pesquisadores apontam que o aumento � positivo para supera��o da exclus�o escolar, mas que ainda h� “precariedade no que diz respeito � acessibilidade dos pr�dios escolares e ao recebimento do Auxiliar de Apoio ao Educando (AAE)”.

Evas�o escolar

Um dos indicativos dessa precariedade � a diferen�a entre as matr�culas de pessoas com defici�ncia nos anos iniciais e nos anos finais do ensino fundamental. A diferen�a era de -43,4% em 2013; ou seja, quase metade dos alunos deixaram de ir � escola antes do fim do ensino fundamental. Essa diferen�a diminuiu em 2017, chegando a -34,9%, mas ainda preocupa por representar um alto �ndice de evas�o escolar.

As diferen�as regionais tamb�m foram investigadas no estudo, e s�o marcantes. A regi�o Sul, em especial o estado do Rio Grande do Sul, concentra a maior parte dos estudantes com defici�ncia, seguido pela regi�o Centro-Oeste. No Sudeste e Nordeste, a m�dia � baixa, com muitas varia��es dentro das regi�es. O Norte do pa�s tem o menor n�mero de matr�culas.

Foram considerados os estudantes com defici�ncia visual, auditiva, f�sica, mental, m�ltiplas e TGDs. Altas habilidades/superdota��o n�o entraram na categoria.

Educa��o p�blica

estudo ï¿½ o quarto de uma s�rie iniciada em 2012 com financiamento do Minist�rio da Educa��o. Ele foi realizado pelo N�cleo de Pesquisas em Desigualdades Escolares (Nupede), vinculado � Faculdade de Educa��o da UFMG. Os dados utilizados s�o do Censo Escolar e do Sistema de Avalia��o da Educa��o B�sica (Saeb), ambos do Inep.

A pesquisa abordou dados n�o s� sobre a condi��o de defici�ncia, mas estat�sticas de matr�culas por sexo, cor/ra�a e n�vel socioecon�mico, e suas diferen�as regionais.

"Os resultados que estamos divulgando devem apoiar a discuss�o sobre as condicionalidades previstas na lei do novo Fundeb [Fundo de Desenvolvimento da Educa��o B�sica], que ainda n�o foram regulamentadas, e somar-se ao conhecimento acumulado por outras pesquisas brasileiras com vistas a contribuir para aumentar e aprimorar os mecanismos de justi�a em educa��o", comentou Maria Teresa Alves, coordenadora do estudo.


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