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Estado de Minas GOVERNO BOLSONARO

MEC se pronuncia pela primeira vez e nega cortes nas universidades

O ministro da pasta, Victor Godoy, afirmou que h�, apenas, um 'limite tempor�rio' dos recursos destinados �s universidades e lamentou o 'uso pol�tico' do fato


06/10/2022 19:20 - atualizado 06/10/2022 19:40

Jair Bolsonaro mostrando um documento ao lado de Victor Godoy
Godoy disse que o "bloqueio" vai vigorar at� dezembro deste ano (foto: Wilson Dias/Ag�ncia Brasil)

Luana Petra
O ministro da Educa��o, Victor Godoy, negou que o governo federal promoveu cortes no or�amento destinado �s universidades p�blicas. Segundo Godoy, o decreto divulgado no �ltimo s�bado (1/10), v�spera do primeiro turno das elei��es, traz um “limite tempor�rio” dos recursos p�blicos. 

“Isso n�o � verdade. O que aconteceu foi um decreto publicado no s�bado que traz um limite tempor�rio na execu��o dos recursos p�blicos. E isso foi feito porque nosso governo tem responsabilidade fiscal. N�s n�o queremos que o nosso pa�s tenha a gest�o que foi feita no passado, onde o governo gastou muito mais do que era arrecadado e afundou o nosso pa�s em d�vidas”, disse o ministro, em v�deo publicado nas redes sociais. 

Godoy ainda ressaltou que o “bloqueio” vai vigorar at� dezembro deste ano, mas que as universidades que eventualmente precisarem do recurso, podem solicitar ao MEC, que a pasta ir� conversar com o Minist�rio da Economia. 

“Essa situa��o vai se reverter em dezembro e aquelas situa��es em que as universidades precisem do apoio antes mesmo de dezembro, podem procurar o Minist�rio da Educa��o porque n�s vamos conversar com o Minist�rio da Economia. Ou seja, n�o tem risco de descontinuidade das atividades educacionais nas universidades e nos institutos”, ressaltou.

Al�m disso, o ministro lamentou o “uso pol�tico” das informa��es do decreto e afirmou que h� pessoas que est�o tentando “sujar a imagem do governo”.
 
“Ent�o, o Minist�rio da Educa��o lamenta o uso pol�tico que est� sendo feito dessas informa��es num per�odo t�o importante para o nosso pa�s para tentar desgastar a imagem do governo, que � s�rio e comprometido com os recursos dos impostos dos cidad�os brasileiros”, finalizou o ministro. 

O Minist�rio da Educa��o � a pasta que sofreu o maior congelamento de verbas neste ano, segundo a Institui��o Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado. S�o quase R$ 3 bilh�es, sem incluir as emendas parlamentares. �s v�speras do primeiro turno das elei��es (1/10), o Governo Federal publicou um decreto que define o novo contingenciamento de de 5,8% no or�amento do MEC.

O “bloqueio” acarreta diretamente na possibilidade de as universidades n�o conseguirem empenhar suas despesas no valor de R$ 328,5 milh�es para as universidades e de R$ 147 milh�es para os col�gios federais.


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