(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas Educa��o

Tudo sobre a Era Vargas para voc� se dar bem no Enem e Vestibulares

Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na hist�ria, e assim Get�lio Vargas nos deixou aos 72 anos


28/03/2023 14:31 - atualizado 28/03/2023 14:31

Foto Getúlio
Get�lio Vargas (foto: Cr�ditos: arquivo hist�rico)
 
No dia 24 de agosto de 1954, por volta das 8h30, em seu quarto no Pal�cio do Catete, no Rio de Janeiro, Get�lio Vargas, o ent�o presidente do Brasil, matou-se com um tiro no peito. Em sua carta-testamento, a c�lebre frase: “Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na hist�ria”.
 
O controverso presidente, que ficou por mais tempo no poder no pa�s (entre 1930 e 1945 e entre 1950 e 1954), passou por diversas fases e pol�micas, mas de fato deixou heran�as significativas nos campos econ�mico, social e pol�tico.
 

Governo Provis�rio

Foto Prof Júnio
Professor Junio Santos do Col�gio e Pr�-vestibular Determinante (foto: Cr�ditos: arquivo pessoal)
 
A Era Vargas se inicia ap�s a Revolu��o de 1930, que marca o fim da Rep�blica Velha e leva Get�lio, l�der do movimento, ao poder. Inicia-se, assim, o Governo Provis�rio de Get�lio Vargas, que durou at� 1934.
 
Neste per�odo, o Brasil foi governado por decretos, j� que a constitui��o de 1891 havia sido revogada ap�s a revolu��o. Esta fase tamb�m foi marcada pela censura � imprensa e a concentra��o de poder nas m�os do presidente, que indicou interventores para governar os estados brasileiros.
 
Ainda durante o Governo Provis�rio, Get�lio Vargas criou diversas leis trabalhistas, atendendo a antigas reivindica��es da classe trabalhadora, como, entre outros, a institui��o da jornada de 8h, de f�rias pagas e de descanso semanal remunerado. Tamb�m foi criado o Minist�rio do Trabalho, Ind�stria e Com�rcio. O Estado se colocava como um mediador de interesses entre os trabalhadores e a burguesia, levando a certo controle das classes oper�rias e da luta de classes. � o in�cio do trabalhismo e do populismo no poder.
 
Economicamente, o per�odo foi marcado pela defesa do setor cafeeiro e pelo incentivo � industrializa��o. Para evitar a super produ��o, o governo comprava e queimava o excedente da produ��o de caf�, al�m de ter estabelecido medidas protecionistas e concedido incentivos fiscais e burocr�ticos para a ind�stria nacional. Houve esfor�o, ainda, para controle da infla��o e do desemprego.
 
Em 1932, surgiu o Movimento Constitucionalista, que tinha como principais objetivos a elei��o de uma assembleia constituinte para promulgar uma constitui��o para o pa�s e a nomea��o de um paulista e civil para o Governo de S�o Paulo. N�o se tratava, portanto, de um movimento separatista.
 
No dia 9 de julho teve in�cio uma guerra civil, que terminou em 2 de outubro, com a rendi��o paulista. Apesar da derrota militar, Armando Sales, paulista e civil, foi nomeado governador do Estado e foi convocada uma assembleia constituinte, que pela primeira vez no pa�s contou com voto feminino e secreto. Assim, foi promulgada a Constitui��o de 1934 e teve in�cio a fase constitucional da Era Vargas.
 

Governo Constitucional

 
Neste per�odo, houve o surgimento de partidos e blocos pol�ticos, com destaque para a A��o Integralista Brasileira (AIB), liderada por Pl�nio Salgado e com inclina��o fascista, e a Alian�a Nacional Libertadora (ANL), cujo l�der era Luiz Carlos Prestes e tinha polariza��o comunista.
 
A ANL fazia oposi��o a Get�lio Vargas e defendia que a classe trabalhadora n�o podia ficar numa posi��o passiva, controlada pelo governo. Eles tinham bandeiras como o n�o pagamento das d�vidas externas, a nacionaliza��o dos servi�os p�blicos e a reforma agr�ria.
 
Ap�s confrontos de rua e repress�o policial, a ANL foi colocada na ilegalidade, o que levou a uma tentativa de revolu��o, em 1935, conhecida como Intentona Comunista. O movimento fracassou, mas o medo de uma tomada de poder pelos comunistas serviu como combust�vel, mais tarde, para a perman�ncia de Get�lio Vargas no poder.
 
Neste contexto, em 1937 foi divulgado o suposto Plano Cohen, que arquitetava formas de levar os comunistas ao poder. Foi o estopim para a eclos�o do Golpe do Estado Novo. As elei��es que aconteceriam em 1938 foram canceladas, o Congresso Nacional fechado e uma nova constitui��o foi outorgada. Interventores foram nomeados nos Estados, partidos pol�ticos foram ca�ados e foi estabelecida censura � imprensa. � a constru��o do per�odo conhecido como ditadura do Estado Novo, que durou de 1937 a 1945.
 

Estado Novo

Foto Estado Novo
Trabalhadores homenageiam Get�lio Vargas em 1940 (foto: Cr�ditos: arquivo hist�rico)
 
Ao mesmo tempo em que era repressor, o governo, neste per�odo, levou � ampla moderniza��o e ao progresso da economia do pa�s, principalmente a partir do investimento na ind�stria de base, como a siderurgia. Tamb�m foi institu�do o sal�rio m�nimo e a Consolida��o das Leis do Trabalho (CLT).
 
Uma s�rie de fatores levou � crise do Estado Novo. O primeiro deles foi a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, ao lado dos aliados, o que prejudicou rela��es comerciais com pa�ses do eixo, como a Alemanha, al�m de ter gerado uma contradi��o ideol�gica, j� que externamente nossos soldados combatiam ditaduras que guardavam algumas semelhan�as com a que os brasileiros viviam. 
 
Al�m disso, desde 1942 o Governo come�ava a se preparar para a transi��o para um regime mais aberto, tendo havido, por exemplo, relaxamento da censura pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Em 1943 foi publicado o Manifesto dos Mineiros, uma carta aberta pedindo a redemocratiza��o do pa�s. Dois anos depois, no I Congresso Brasileiro de Escritores, intelectuais renomados tamb�m defenderam a volta da democracia.
 

Governo Democr�tico

 
Com o fortalecimento dos ideais pr�-democracia, o governo Get�lio Vargas marcou elei��o para dezembro de 1945. A redemocratiza��o movimentou o pa�s e levou ao surgimento e fortalecimento de novos partidos pol�ticos, como a UDN, o Partido Social Democr�tico (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
 
Apesar de Get�lio ter declarado que n�o iria se candidatar, surgimento do Queremismo – movimento popular pela perman�ncia do presidente – deixou as elites civis e militares preocupadas. Assim, em 29 de outubro, Vargas foi deposto pelo Alto Comando do Ex�rcito e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Jos� Linhares, assumiu a presid�ncia at� transmiti-la, em janeiro de 1946, ao candidato vitorioso nas elei��es, o militar Eurico Gaspar Dutra.
 
Em 1951, Get�lio Vargas voltou ao poder, eleito pelo voto popular. Entre as marcantes a��es deste per�odo est� o estabelecimento do monop�lio estatal sobre o petr�leo e a cria��o da Petrobras. 
 
Em 1954 o governo passou por momentos de tens�o pol�tica, ao conceder – e depois recuar – aumento de 100% aos trabalhadores que recebiam sal�rio m�nimo. Por fim, houve um atentado fracassado contra a vida do jornalista Carlos Lacerda, inimigo pol�tico de Get�lio, que foi atribu�do ao principal guarda-costas do presidente.
 
Essa crise aumentou a press�o de grupos oposicionistas pela ren�ncia de Vargas, que cometeu suic�dio antes do fim do mandato. Manifesta��es de apoio ao ex-presidente aconteceram em v�rios lugares do pa�s. 
 

Assista aula completa sobre a Era Vargas


 

Sobre o Col�gio e Pr�-vestibular Determinante

 
Foto Colégio e Pré-Vestibular Determinante
Col�gio e Pr�-vestibular Determinante (foto: Cr�ditos: divulga��o)

A institui��o � refer�ncia em BH e est� comemorando em 10 anos da sua funda��o em 2023. Sua metodologia � baseada no Sistema de Aprendizado para auxiliar cada aluno(a) em sua individualidade.
 
A escola � l�der de aprova��es nos cursos mais concorridos, como Medicina. No Sisu de 2023 ficou em 1º na UFMG da Minas Gerais entre os pr�-vestibulares para o curso de medicina, al�m do 1º lugar em medicina na Ci�ncias M�dicas nos anos 2021, 2022 e 2023. A institui��o acreditar que em um mercado altamente competitivo estudar em uma Universidade reconhecida pela sua compet�ncia e qualidade � de grande import�ncia para o sucesso de seus alunos.
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)