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Estado de Minas APRENDIZADO

Interc�mbio: oportunidade de estudar ou trabalhar fora do pa�s

Programas oferecidos por in�meras institui��es de ensino podem abarcar cursos de p�s-gradua��o, doutorado, com bolsas ou n�o


21/11/2021 06:00 - atualizado 19/11/2021 15:40

Geneviève Poulingue
A reitora da Faculdade SKEMA Business School, Genevi�ve Poulingue, fala sobre os programas de interc�mbio oferecidos pela institui��o (foto: Faculdade SKEMA Business School/Divulga��o)


Compartilhar experi�ncias e conhecimento, conhecer novas culturas e vivenciar o mundo, estudar ou trabalhar fora, ou somente viajar e viver por algum tempo. O interc�mbio � o foco principal de quem embarca � adquirir saberes interculturais.

Os programas s�o infindos e oferecidos por in�meras institui��es de ensino, podendo abarcar cursos de p�s-gradua��o, doutorado, com bolsas ou n�o, e muita coisa mudou com a pandemia de COVID-19.

a Faculdade da Sa�de e Ecologia Humana (Faseh), os programas de interc�mbio agregam basicamente as �reas da medicina e sa�de. Na institui��o, n�o foi diferente do que aconteceu em muitas: a pandemia impactou diretamente qualquer tipo de interc�mbio internacional, como diz o professor do curso de medicina Jos� Ant�nio Ferreira.

Por quest�es de sa�de e seguran�a, o programa na Faseh foi suspenso e agora come�a a ser retomado com a reabertura das fronteiras pelos Estados Unidos. Para evitar o risco de cont�gio e transmiss�o do coronav�rus, a suspens�o se deu n�o s� para a ida dos alunos a pa�ses estrangeiros, mas tamb�m para a vinda de alunos de fora ao Brasil.

A �nima Educa��o (grupo educacional mantenedor da Faseh), conta Jos� Ant�nio, proporciona viagens para diversos lugares do mundo, como Am�rica do Sul e Europa. Especificamente no caso da Faseh, o programa contempla os Estados Unidos, por meio da parceria com as institui��es Stanford University e Emory University, em Atlanta, e com a University of Miami.

"Vamos retomar o interc�mbio a partir de 2022. Existe uma s�rie de documenta��es sobre o aluno que ir� viajar que deve ser enviada antecipadamente, al�m da comprova��o da vacina e teste de COVID-19, tanto na ida quanto para o retorno ao pa�s de origem. Todo o processo deve ser iniciado com at� seis meses de anteced�ncia e o papel da Faseh � dar suporte ao aluno ao longo desse percurso, at� a concretiza��o da experi�ncia, incluindo cartas de recomenda��o, registro na institui��o internacional parceira, visto e demais documentos necess�rios", conta o professor.

E hoje, com a pandemia, o que est� diferente s�o justamente esses crit�rios de elegibilidade do aluno. Sobre o ponto de vista de planejamento do interc�mbio, n�o houve nenhuma altera��o, ressalta Jos� Ant�nio.

Para participar dos interc�mbios, ele lembra que os estudantes de medicina da faculdade devem ter a comprova��o da profici�ncia em ingl�s e ter cursado disciplinas b�sicas relacionadas � �rea de estudo da pesquisa. "Ap�s participar de atividades de campo no Brasil, eles podem ir para os EUA assistir �s aulas e acompanhar de perto a assist�ncia m�dica", continua.

O aluno interessado deve ainda estar envolvido em projetos de pesquisa e extens�o junto �s institui��es internacionais parceiras, e a sele��o � feita por meio de edital, o pr�ximo a ser publicado no ano que vem. "A procura dos alunos pelo interc�mbio � cont�nua, pois estamos falando em experi�ncias com universidades de renome", segue Jos� Ant�nio.

GANHOS NA FORMA��O


Os principais ganhos do programa de internacionaliza��o envolvem a experi�ncia cultural, diz o professor. O aluno tem a chance de imergir em uma cultura totalmente diferente, al�m do ganho de conhecimento para a forma��o m�dica, no caso da Faseh, j� que pode conhecer de perto como funciona o sistema de sa�de de um pa�s de primeiro mundo.

"Por �ltimo, e n�o menos importante, os projetos relativos � parceria internacional s�o reconhecidos como projetos de extens�o, o que d� aos alunos a oportunidade de receber um certificado de participa��o que pode ser apresentado em concursos para resid�ncia m�dica, o que os valoriza ainda mais nesses processos altamente competitivos."

Na faculdade, acrescenta Jos� Ant�nio, normalmente os alunos que buscam o interc�mbio j� conclu�ram mais da metade do curso de medicina e t�m uma ideia da �rea m�dica em que pretendem atuar. "Tiveram acesso a disciplinas pr�ticas de cl�nica m�dica e vivenciaram o contato direto com pacientes. E s�o fluentes no ingl�s, requisito obrigat�rio para a elegibilidade ao programa de interc�mbio nos Estados Unidos", descreve. 

HABILIDADES


A Faculdade SKEMA Business School � outro exemplo de uma institui��o que oferta o interc�mbio. A proposta educacional se diferencia de um simples interc�mbio para ser uma experi�ncia completa que permite forma��o de excel�ncia em diferentes �reas de conhecimento, para diferentes habilidades.

Logo nos primeiros dias em que foi identificado o contexto pand�mico, a SKEMA adaptou suas opera��es e sua infraestrutura, passando a oferecer aulas on-line aos alunos matriculados, conta a reitora da faculdade, Genevi�ve Poulingue.
 
A experi�ncia anterior em formatos h�bridos facilitou o processo log�stico para manter o ensino no mesmo n�vel, e o m�todo, por meio de programas h�bridos, passou a ser predominantemente virtual. J� a atua��o junto ao corpo docente e com os alunos exigiu mais aten��o dos atores envolvidos no processo pela delicadeza da situa��o mundial, diz a reitora.

"Agimos r�pido para tentar reduzir danos e passamos a fomentar o acolhimento psicol�gico j� oferecido a alunos brasileiros e estrangeiros. Nosso setor de atendimento ao aluno incrementou a presen�a especialmente junto �queles fora de seus pa�ses. E os professores passaram a estar ainda mais pr�ximos da coordena��o dos cursos para atendimento � eventuais urg�ncias emocionais ou de outra natureza", conta. 

Uma grande preocupa��o da SKEMA, ela continua, foi manter a rede entre a faculdade, as empresas e os alunos mesmo, mesmo em cen�rio de crise. "Conseguimos manter os alunos e comunidade acad�mica funcionando em seguran�a com o menor impacto poss�vel, preservando a comunica��o e o suporte aos estudantes."

Com a vacina��o em BH e a libera��o da volta �s aulas, o fluxo come�a a avan�ar, mas ainda assim, a necessidade pela manuten��o dos protocolos de sa�de e isolamento social parcial por causa da COVID-19 ainda � uma realidade. "Um efeito j� vislumbrado da melhora do cen�rio � que a institui��o prev� aumento de 32% do n�mero de alunos em seu pr�ximo semestre, em compara��o com o primeiro semestre de 2020, auge da pandemia."

Oportunidades mais acess�veis


A reitora da Faculdade SKEMA Business School pontua que as oportunidades de aprendizado t�cnico e multicultural por meio de estudos e viv�ncias em outros pa�ses s�o cada vez mais demandadas e acess�veis no Brasil. Uma pesquisa feita pela Fragomen, empresa nova-iorquina de consultoria para imigra��o, viu o n�mero de clientes que buscam por visto de estudante crescer muito em 2021.

S� no primeiro trimestre, houve 30% mais pedidos do que durante o ano todo de 2020. Uma tend�ncia crescente tamb�m ocorre na Europa, lembra a reitora. A Campus France, �rg�o do governo franc�s que oferece todas as informa��es necess�rias para estudar na Fran�a, como candidaturas, bolsas de estudo e visto, revela que a demanda por interc�mbios cresceu 39% em 2021. 

"H� diversas modalidades que devem ser contempladas segundo os objetivos do aluno. Podem ser desde uma r�pida experi�ncia com o idioma, passando por cursos t�cnicos, at� gradua��o e p�s-gradua��o", diz Genevi�ve.

Ela explica a diferen�a entre interc�mbio e dupla titula��o, dois tipos de estudo fora do pa�s. No interc�mbio, os estudantes geralmente passam um semestre fora e o objetivo � dominar o idioma local. Podem at� estudar outros assuntos e realizar atividades extracurriculares, mas essas iniciativas n�o fazem parte de sua gradua��o.

"J� a dupla titula��o se refere ao ato de obter dois diplomas no per�odo de um �nico curso, um pela universidade brasileira e outro pela institui��o conveniada no exterior. A dupla titula��o d� ao aluno a oportunidade de se aprofundar por um per�odo relativamente longo na cultura do pa�s de destino, de efetivamente viver como um estudante nativo."

A proposta da faculdade SKEMA Business School � a dupla credita��o, um modelo �nico em seu formato para gradua��o, mestrados e MBA's, referenciados mundialmente. "Oferecemos uma experi�ncia acad�mica de excel�ncia com uma cultura de imers�o nas regi�es do mundo onde est�o localizados o s campi SKEMA."

S�o mais de 9 mil alunos interconectados por meio de uma rede de docentes em sete campi, distribu�do em cinco pa�ses: Brasil, China, Fran�a, Estados Unidos e �frica do Sul. A SKEMA Brasil est� sediada em BH e completa seis anos desde sua chegada ao pa�s.

"A incorpora��o das especificidades e culturas locais s�o uma forma de constru��o de um saber �nico e transformador", continua Genevi�ve. A faculdade tamb�m coordena projetos de desenvolvimento de carreira para o aluno, fomenta seu relacionamento com o mercado, desenvolve pesquisa e estimula a��es de forma��o individual com impacto coletivo em cada regi�o. "� o conceito de 'glocal', global aplicado ao local, em aplica��o na educa��o superior." 

Ao come�ar os cursos, os estudantes passam por uma fase de ambienta��o. H� o repasse de informa��es sobre aspectos importantes da viagem como seguro sa�de, visto, acomoda��o, transporte, telefone, internet, vida estudantil e associa��es.

Cada aluno recebe um “amigo” que � veterano da SKEMA e os dois ficam em contato para troca de experi�ncias. Al�m disso, existem a��es permanente em workshops, especialmente sobre idiomas e diferen�as culturais que subsidiam as viv�ncias e ajudam nas solu��es de problemas.

Uma das propostas da SKEMA, acrescenta Genevi�ve Poulingue, � que os estudantes sejam os autores de suas mudan�as para que eles se encaixem no ambiente em que estudam, guiados em seus passos na carreira e na sua jornada pessoal.

"Os alunos que partem para essas experi�ncias de estudos no exterior normalmente est�o abertos � descoberta de outras culturas, s�o curiosos e t�m uma certa maturidade para se projetar em universos desconhecidos."

 Caroline Dougherty
A norte-americana Caroline Dougherty, de 25 anos. Nos �ltimos quatro anos, esteve na Europa (Fran�a, Espanha e Portugal), e no fim de agosto veio para o Brasil, onde est� pela primeira vez (foto: Arquivo pessoal)


� o caso da norte-americana Caroline, de 25 anos. Belo Horizonte � a 12ª cidade onde mora na vida. Nos �ltimos quatro anos, esteve na Europa (Fran�a, Espanha e Portugal), e no fim de agosto veio para o Brasil, onde est� pela primeira vez. H� um ano, vem aprendendo portugu�s. As impress�es iniciais sobre a capital mineira, conta, s�o de uma cidade din�mica, com boas oportunidades profissionais e de aprendizado, para ela o melhor lugar para estrangeiros no pa�s.

Caroline cursa a especializa��o em Marketing internacional e Desenvolvimento de Neg�cios, que tem dura��o de dois anos pela SKEMA, e trabalha com pesquisa de mercado a dist�ncia, em uma empresa em Paris, como freelancer. Termina o mestrado em maio. 
Caroline relata que era bailarina cl�ssica profissional, saiu de casa aos 14 anos, e sete anos depois acabou se cansando do bal�.

Decidiu mudar de vida e ganhar o mundo. Apaixonada por idiomas e viajar, dois impulsos para explorar pa�ses e culturas diferentes, foi primeiro para a Fran�a, e dali n�o parou mais. Em janeiro, nas f�rias da faculdade, ela vai para Buenos Aires, na Argentina – j� fala um pouco de espanhol. "N�o gosto de chegar em um lugar e ser apenas uma estrangeira. A imers�o � fundamental. Aprender a l�ngua, a cultura, ter a experi�ncia local, sair da zona de conforto, sem perder o que me faz diferente", diz. 

SAIBA MAIS:

Dicas para estudar parte da gradua��o fora do pa�s


- Preparar o projeto de estudo no exterior e coloc�-lo em perspectiva com seu projeto e interesses profissionais
- Pesquisar as institui��es que possam satisfazer a ambi��o de excel�ncia para este
projeto
- Como sempre, verificar a viabilidade do projeto em termos de vistos e condi��es materiais
- Antecipar as despesas de estudar no exterior, mas tamb�m analisar as ajudas ou possibilidades oferecidas por certos pa�ses, como a Fran�a
- Finalmente, se preparar psicologicamente para o choque cultural e se colocar em condi��es de aproveitar essas diferen�as, de se abrir para outra cultura e de querer aproveitar ao m�ximo essa imers�o cultural.

Fonte: Genevi�ve Poulingue, reitora da Faculdade SKEMA Business School


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