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Estado de Minas

Detalhes macabros da morte de Eliza s�o revelados


postado em 14/03/2012 06:00 / atualizado em 14/03/2012 07:45

Bola matou, esquartejou e queimou corpo da modelo, segundo versão de Pimenta(foto: Renato Weil/EM/D.A Press - 13/7/11)
Bola matou, esquartejou e queimou corpo da modelo, segundo vers�o de Pimenta (foto: Renato Weil/EM/D.A Press - 13/7/11)

Uma hist�ria de amor � mexicana, com boas pitadas de ci�mes e fortes doses de crueldade. � nesse enredo que a defesa do goleiro Bruno Fernandes vai se agarrar para convencer os jurados da inoc�ncia do atleta no caso de desaparecimento e assassinato da modelo Eliza Samudio. A manobra para livrar o ex-jogador da cadeia o quanto antes vai se basear no depoimento do primo de Bruno, J., na �poca com 17 anos, segundo o advogado Rui Pimenta. Foram as declara��es do adolescente que causaram uma reviravolta no caso e levaram os acusados para a pris�o. Nessa ter�a-feira, o defensor do jogador voltou a afirmar que a v�tima foi esquartejada e os restos mortais levados para um "forninho".

Pimenta acrescentou alguns elementos, como o modo como Eliza teria sido esquartejada, com o uso de uma motosserra, e o destino do c�o que teria se alimentado dos restos mortais da mulher. Pela primeira vez, foi mencionado que o animal teria sido morto, por causa do medo de uma per�cia revelar o consumo de carne humana. O que sobrou do corpo da v�tima foi posto num saco pl�stico e queimado com pneus. Todo o trabalho, insiste o advogado, foi pensado pelo ex-secret�rio e amigo de Bruno, Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, e executado pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Rui Pimenta sustentou ainda que, quando o goleiro chegou ao s�tio dele em Ribeir�o das Neves, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, onde Eliza vinha sendo mantida por seus funcion�rios, notou que ela estava machucada e chamou a aten��o dos empregados. Questionado sobre o motivo pelo qual Bruno n�o levou a mulher ao hospital, Pimenta disse que o goleiro preferiu cuidar dela em casa. Acrescentou que o atleta deu dinheiro a Eliza para viajar para S�o Paulo, onde ela faria um book fotogr�fico, j� que estava "investindo na carreira art�stica". Macarr�o era a pessoa encarregada de lev�-la � rodovi�ria. O beb�, na vers�o do advogado, n�o foi com a m�e, porque ficaria sob os cuidados de Dayanne, ex-mulher do goleiro.

Amor plat�nico


O defensor do atleta voltou a dizer que Macarr�o se considerava mais que um amigo de Bruno. "Ele matou por amor. Um amor plat�nico, n�o correspondido. O filho de Bruno, que j� era considerado um herdeiro, atrapalharia as rela��es com o jogador. Macarr�o notou que estava perdendo espa�o na vida de Bruno e o queria apenas para ele", disse. "Eliza era uma pessoa muito digna e pagou com a vida o direito de ter o filho com o homem que amava", continuou. Rui Pimenta se esqueceu apenas de mencionar que Bruno negou qualquer rela��o afetiva com Eliza. Em depoimento, o jogador afirmou que conheceu a mulher numa festa e o beb� foi fruto de uma �nica rela��o, durante uma orgia sexual.

Para explicar por que goleiro s� disse agora que n�o sabia de nada, informou que isso ocorreu por causa de "um sentimento paternalista e carinho em rela��o aos servi�ais". A defesa adotou a estrat�gia de acusar os antigos companheiros do jogador e blindar Bruno na tentativa de convencer o Supremo Tribunal Federal (STF) a conceder habeas corpus ao cliente. A expectativa � de que o pedido de liberdade seja apreciado no m�s que vem.

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