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Estado de Minas

Justi�a nega recurso do MP e mant�m pron�ncia de todos os r�us do Caso Bruno

Promotor tentou reverter decis�o da Justi�a que livrava quatro dos envolvidos da acusa��o de homic�dio e oculta��o de cad�ver


postado em 28/03/2012 15:54 / atualizado em 28/03/2012 16:11

Na primeira audiência sobre o caso, em outubro de 2010, eram nove réus. Um foi livrado das acusações, cinco foram soltos e três permanecem presos(foto: Sidney lopes/EM/D.A.Press)
Na primeira audi�ncia sobre o caso, em outubro de 2010, eram nove r�us. Um foi livrado das acusa��es, cinco foram soltos e tr�s permanecem presos (foto: Sidney lopes/EM/D.A.Press)

 

A tentativa do Minist�rio P�blico de que todos os r�us do processo envolvendo o desaparecimento e morte de Eliza Sam�dio respondam pelos crimes de homic�dio e oculta��o de cad�ver foi negada nesta quarta-feira pela 4ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas. Em mar�o do ano passado o promotor Gustavo Fantini de Castro entrou com um recurso, chamado de embargos declarat�rios, pedindo a revis�o da pron�ncia de quatro dos nove envolvidos no caso. Para ele, a ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, a ex-namorada dele, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do s�tio, Elen�lson V�tor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha, tamb�m deveriam responder pelo assassinato e desaparecimento do corpo de Eliza, e n�o apenas por sequestro e c�rcere privado.

De acordo com o TJMG, o desembargador Herbert Carneiro, que julgou o pedido, considerou que o recurso n�o tinha validade, uma vez que o Minist�rio P�blico estava tentando alterar uma decis�o que j� havia sido devidamente fundamentada no processo e que n�o apresentava d�vidas quanto a sua legitimidade. “Inexiste omiss�o, obscuridade, contradi��o ou ambiguidade no ac�rd�o guerriado”, declarou o magistrado ao anunciar a sua decis�o.

Samudio desapareceu em junho de 2010. No m�s seguinte, nove envolvidos no caso j� estavam presos. Dayanne, Fernanda, Elen�lson e Wemerson foram soltos em dezembro de 2010, logo ap�s a ju�za Marixa Fabiane Lopes Rodrigues anunciar a pron�ncia de todos os acusados, livrando estes quatro r�us de responderem pelos crimes de homic�dio e oculta��o de cad�ver. Permaneceram presos o pr�prio goleiro Bruno, Luiz Henrique Rom�o, o Macarr�o, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e S�rgio Rosa Sales, primo do jogador. Todos respondem pelo crime de homic�dio triplamente qualificado, sequestro, c�rcere privado e oculta��o de cad�ver. No entanto, em agosto de 2011 S�rgio ganhou o direito de aguardar julgamento em liberdade.

Ao apresentar o recurso � Justi�a, o promotor Gustavo Fantini alegou que era uma injusti�a a impron�ncia dos crimes de homic�dio e oculta��o de cad�ver em rela��o a Dayanne, Fernanda, Elen�lson e Wemerson. Para ele, havia provas suficientes de que os acusados participaram de todos os crimes narrados na den�ncia. “Estavam todos em concerto, sob a batuta de Bruno Fernandes, mentor de toda a trama criminosa”, registrou o promotor em seu recurso.

O promotor argumentou que a presen�a dos acusados no s�tio em Esmeraldas os tornou participantes do crime como um todo. Al�m disso, destacava que todos os r�us, quando sequestraram Eliza e o filho dela, sabiam do destino reservado a eles. Para Fantini, cada um dos envolvidos teve participa��o na arquitetura de todo o crime.

Ainda n�o h� data para o julgamento dos r�us. Enquanto isso, a defesa do goleiro Bruno Fernandes aguarda decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido de habeas corpus para que o jogador aguarde o j�ri em liberdade. A expectativa dos advogados � de que a decis�o seja declarada no pr�ximo m�s.

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