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Estado de Minas

Justi�a autoriza que entrevista do primo de Bruno seja anexada ao processo

Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a defesa dos r�us j� foi intimada sobre o novo material. Primo disse que Bruno n�o tinha como n�o desconfiar que Eliza Samudio seria morta.


postado em 26/02/2013 10:46 / atualizado em 26/02/2013 10:50

Por decis�o da Justi�a, a entrevista de Jorge Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, ser� anexada ao processo que investiga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. O pedido foi feito pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) na segunda-feira e, no mesmo dia, foi concedido pela ju�za Marixa Fabiana Rodrigues. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a defesa dos r�us j� foi intimada sobre o novo material.

Em entrevista ao programa Fant�stico, no �ltimo domingo, Jorge quebrou o sil�ncio e apontou Macarr�o como mandante do crime, mas n�o conseguiu livrar o ex-capit�o do Flamengo da suspeita de ter articulado o assassinato de Eliza. Nervoso e reticente, ele respondeu �s perguntas procurando incriminar Macarr�o, chegando a dizer que o bra�o direito de Bruno queria matar a dentista Ingrid Calheiros, na �poca uma das namoradas e hoje mulher do goleiro.

“Ele falou que tinha que matar a Ingrid porque ela n�o fazia bem para o Bruno. Eu precisava de dinheiro e pensei em fazer isso, mas depois desisti”, disse Jorge. Pelo servi�o, Macarr�o pagaria R$ 15 mil a Jorge. O rapaz contou detalhes do sequestro de Eliza, que foi retirada de um hotel no Rio num carro com Macarr�o e com ele.

O advogado que acompanhava Jorge desde 15 de julho de 2010, Eliezer de Almeida, disse que o rapaz n�o deu satisfa��es sobre a entrevista nem pediu orienta��o. Por isso, na segunda-feira ele anunciou que n�o trabalha mais para o primo do goleiro. “Estou surpreso e 95% do que ele disse � verdade. S� que ele nunca me falou sobre a proposta de Macarr�o para ele matar a Ingrid (Calheiros, atual mulher de Bruno), nem que Bruno n�o tinha como n�o saber que Eliza seria morta. At� onde eu sabia por ele, Bruno n�o mandou, n�o sabia e n�o pediu nada.”

Na entrevista, Jorge afirmou que n�o conhece o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, embora tenha apontado sua casa � pol�cia. Na fase do inqu�rito, ele chegou a descrever o homem que executou Eliza, fato questionado pelo seu ex-representante Eliezer de Almeida. “Ele foi convidado por Macarr�o para dar um susto na Eliza, j� que ela prejudicava a imagem do Bruno, mas jamais podia saber onde isso ia chegar. Ele n�o saiu do s�tio para lev�-la e foi a pol�cia que apresentou Bola para ele, colhendo um depoimento sem que nenhum representante legal o acompanhasse, mesmo ele sendo menor.”

J� o advogado de Bola, Fernando Magalh�es, afirma que o novo depoimento comprova o que a defesa j� alegava. “E o que Marcos vem bradando desde sempre: ele n�o participou de nada disso e foi escolhido”. O acusado ser� julgado em abril.

(Com Paula Sarapu)

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