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Estado de Minas

Justi�a nega pedido de ex-goleiro Bruno para revis�o de paternidade e pens�o de Bruninho

Tribunal do Mato Grosso do Sul, onde o filho do ex-goleiro mora com a av� materna, manteve senten�a do Rio de Janeiro


postado em 13/06/2019 18:00 / atualizado em 13/06/2019 18:15

Bruno teve recurso em que pedia revisão de paternidade de Bruninho negado pela Justiça de Mato Grosso do Sul(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 14/03/2017)
Bruno teve recurso em que pedia revis�o de paternidade de Bruninho negado pela Justi�a de Mato Grosso do Sul (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 14/03/2017)
O ex-goleiro Bruno Fernandes sofreu mais uma derrota nos tribunais. O Tribunal de Justi�a de Mato Grosso do Sul - por maioria dos desembargadores da 4ª C�mara C�vel - negou pedido para revis�o de paternidade e do pagamento de pens�o do ex-jogador a Bruninho, filho dele com Eliza Samudio, morta em 2010.

Bruno foi condenado a 20 anos de pris�o pelo homic�dio triplamente qualificado de Eliza Samudio, com quem havia tido um caso extraconjugal. Ele reconheceu a paternidade de Bruninho ainda durante julgamento pela morte da modelo, quando tamb�m foi sentenciado pelo sequestro e c�rcere privado da crian�a.

A defesa de Bruno alegou que o reconhecimento da paternidade foi volunt�rio e que n�o houve exame de DNA e pedia o retorno dos autos ao tribunal de primeira inst�ncia, no Rio  de Janeiro. Na a��o, em 2012, o tribunal carioca sentenciou o ex-goleiro a pagar 17,5% de seus rendimentos como pens�o aliment�cia.

A guarda do menino est� com a av� materna, que mora no Mato Grosso do Sul.

Para o relator do processo, desembargador J�lio Roberto Siqueira Cardoso, a a��o � a mesma tratada no TJRJ e n�o seria razo�vel acobertar a pretens�o de uma parte que busca ignorar o posicionamento do Poder Judici�rio.

O magistrado ressaltou que n�o se pode ignorar decis�o judicial de m�rito transitada em julgado e repreendeu a defesa do ex-jogador. “A atitude do apelante s� se presta para tentar gerar incerteza jur�dica e afetar, de forma inaceit�vel, o ato jur�dico perfeito, e contribuir para o desprest�gio do pr�prio Poder Judici�rio”, escreveu, mantendo a senten�a de primeira inst�ncia. Cabe recurso da decis�o.

Bruno foi condenado em 2013 pela morte de Eliza Samudio. O corpo da modelo nunca foi encontrado.

Em 2017, o ex-goleiro foi solto ap�s conseguir habeas corpus em liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a atuar em jogos do Boa Esporte no Campeonato Mineiro. Ainda nesse ano, teve revogada a libera��o e foi encaminhado para cumprir pena na Associa��o de Prote��o e Assist�ncia ao Condenado (Apac), em Varginha.

Em 2018, quando deveria estar trabalhando na Apac, o ex-jogador foi flagrado nas depend�ncias da associa��o junto com mulheres em encontro que envolvia cerveja. Bruno foi condenado por 'falta grave' e s� ter� direito ao pedido de progress�o de pena em 2023. Ele seria transferido a um pres�dio de seguran�a m�xima em Varginha, mas o TJMG decidiu mant�-lo na Apac

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