(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Justi�a condena goleiro Bruno por falta grave e progress�o de pena pode ser s� em 2023

Em outubro do ano passado, Bruno foi flagrado pelo SBT/Alterosa com mulheres e cerveja em uma associa��o de Varginha durante o hor�rio de trabalho. Juiz tamb�m pede transfer�ncia para outra unidade. Defesa vai recorrer


postado em 12/02/2019 11:14 / atualizado em 12/02/2019 15:54

Em 2017, Bruno foi solto e chegou a atuar no Boa Esporte de Varginha, mas a medida foi revogada e ele voltou a ser preso(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 14/03/2017)
Em 2017, Bruno foi solto e chegou a atuar no Boa Esporte de Varginha, mas a medida foi revogada e ele voltou a ser preso (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 14/03/2017)


O goleiro Bruno Fernandes das Dores foi condenado pela Justi�a mineira por falta grave no caso em que foi flagrado pela reportagem do SBT/Alterosa com mulheres e bebida apos marcar um encontro por celular em uma associa��o, onde tamb�m fazia alguns trabalhos, em Varginha, no Sul de Minas Gerais. A defesa informou que ele vai recorrer. Caso a condena��o seja mantida, Bruno s� deve ter direito a progress�o de pena em 2023. Al�m disso, pode ser transferido de unidade. 

Em reportagem exibida pela TV Alterosa em 18 de outubro do ano passado, o goleiro foi encontrado em um bar da Associa��o de Esportes, que fica ao lado da Associa��o de Prote��o e Assist�ncia ao Condenado (Apac), no hor�rio em que ele deveria trabalhar. Ele estava na companhia de mulheres e, na mesa, havia uma lata de cerveja. Na troca de mensagens com as mulheres, o goleiro explicava onde fica o local. 



Na semana anterior, a defesa havia encaminhado � Justi�a de Varginha o pedido para que Bruno passasse a cumprir a pena no regime semiaberto. Em novembro, Bruno foi absolvido no processo administrativo disciplinar pela comiss�o Apac no ano passado, mas o entendimento da 1ª Vara Criminal e de Execu��es Penais de Varginha foi diferente. 

Segundo a decis�o judicial dessa segunda-feira, Bruno contou em uma audi�ncia que usou o celular de um encarregado da unidade que recebeu a liga��o de mulheres que queriam conhecer o goleiro. “O reeducando em Ju�zo declarou que, de fato, fez uso de aparelho telef�nico para marcar encontro com mulheres ('as meninas'), com a finalidade de supostamente autografar camisas de f�, da �poca em que era jogador de futebol, estando em cumprimento de pena em regime fechado”, disse o juiz Tarciso Moreira de Souza.

“Nesse sentido verifico que, o simples fato de utilizar aparelho celular, para a finalidade de marcar encontro com pessoa que n�o faz parte da fam�lia, bem como estar, na companhia de pessoas, sejam homens ou mulheres, que n�o guardam rela��o com o local em que prestava trabalho externo, estando o reeducando em cumprimento de pena em regime fechado, por si s� j� configura falta grave”, analisou. 

O juiz tamb�m ressalta que a Apac de Varginha existe desde 1978, mas ainda n�o foi efetivada. “N�o tem, ainda, uma sede terminada, n�o h� conv�nio com o Estado de Minas Gerais. Ou seja, h� apenas uma obra em constru��o, bem verdade que na fase final”. 

“Isto posto, e considerando tudo mais que dos autos constam, tenho que o reeducando, conhecer do m�todo Apac, traiu seus ideais, bem como a confian�a que lhe foi depositada quando da concess�o de autoriza��o para o desempenho de trabalho externo na obra de constru��o da Apac”, argumentou o juiz de Varginha. 

Al�m de revogar a autoriza��o para trabalho externo, o magistrado determina que “requisite-se vaga junto dire��o do pres�dio de Varginha/MG e a SEDS para transfer�ncia do reeducando j� que declarou tamb�m possuir resid�ncia na comarca de Belo Horizonte/MG”, diz. 

Nesta ter�a-feira, o advogado de Bruno, F�bio Gama, informou ao em.com.br que vai recorrer da decis�o. Ele contou que vai usar o prazo de cinco dias para preparar o recurso que ser� encaminhado ao Tribunal de Justi�a e Minas Gerais (TJMG). Ele confirmou que, com a decis�o, Bruno pode ter direito � progress�o para o semiaberto em fevereiro de 2023. “Existia uma decis�o administrativa absolvendo ele, e ele (juiz) contrariou a unidade. Essa � nossa indigna��o”, comentou F�bio Gama. O defensor tambem falou sobre como Bruno recebeu a not�cia. “Completamente destru�do, abalado, triste, chateado, obviamente. Tamb�m indignado, revoltado com a decis�o”, pontuou. 

Em 2013, Bruno foi condenado por homic�dio triplamente qualificado de Eliza Sam�dio e pelo sequestro e c�rcere privado do filho. Em 2017, ele foi solto e chegou a atuar no Boa Esporte de Varginha, mas a medida foi revogada e ele voltou a ser preso. Em junho de 2018, Bruno come�ou a trabalhar na Apac. 

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)