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Estado de Minas

Faculdade mant�m biblioteca com material e espa�o f�sico defasados


postado em 02/10/2011 07:44 / atualizado em 02/10/2011 07:48

Uma foto na parede mostra Jos� de Magalh�es Pinto (1909-1996), governador de Minas na d�cada de 1960, como primeiro paraninfo da Faculdade de Filosofia, Ci�ncias e Letras Professora Nair Fortes Abu-Merhy (Fafi-Pronafor), de Al�m Para�ba, na Zona da Mata. Mas o retrato n�o � o �nico v�nculo com o passado mantido pela institui��o, ligada � Funda��o Educacional de Al�m Para�ba (Feap). Na biblioteca, predominam livros desatualizados, como o de “Sciencias Physicas”, de 1929. Nas salas, giz e quadros verdes desbotados dividem espa�os com carteiras quebradas, paredes descascadas e m�veis encostados. E, nos laborat�rios de inform�tica, 10 computadores antigos e sem manuten��o s�o a �nica op��o para os 450 alunos de cinco cursos .

A faculdade, com mensalidade m�dia de R$ 370, ficou com nota baixa (2) na �ltima avalia��o do Minist�rio da Educa��o (MEC), o IGC 2009. Mas, para espanto dos alunos, a infraestrutura f�sica foi aprovada na visita in loco feita pela comiss�o de inspetores do �rg�o federal, com nota 3, numa escala de 1 a 5. “As condi��es s�o muitos prec�rias. O pr�dio � antigo e n�o passa por reforma h� muitos anos”, reclama uma aluna de pedagogia.

A diretora da faculdade, Yone Fortes Binato, confirma as dificuldades de manuten��o, mas lista a��es adotadas para tentar melhorar a nota dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). “O pr�dio � da d�cada de 1920 e n�o � f�cil conserv�-lo. Mas estamos atualizando a biblioteca, aposentando di�rios de papel e informatizando sistemas. Tamb�m fizemos mudan�as no plano de ensino para melhorar a qualidade”, afirma.

Sa�de

A alguns quarteir�es, a Faculdade de Ci�ncias da Sa�de Archimedes Theodoro (Fac- Sa�de Arthe), outra institui��o mantida pela Feap, tamb�m d� sinais de descaso com a estrutura f�sica e coleciona dezenas de reclama��es de estudantes. Numa sala de aula do curso de fisioterapia, que n�o abre turma h� dois anos por falta de procura, uma maca rasgada � evid�ncia da falta de equipamentos denunciada por alunos. E nos laborat�rios de anatomia, um �nico cad�ver era disputado nas aulas at� o in�cio deste m�s, quando mais um corpo passou a integrar a estrutura.

A coordenadora do curso, Marion de Souza Teixeira, simplifica o problema: “Nossa preocupa��o � suprir a necessidade da clientela local. Pessoas que n�o poderiam fazer faculdade em BH ou no Rio de Janeiro agora encontram op��o em Al�m Para�ba. Estamos descobrindo nossas defici�ncias e propondo estrat�gias para nos adequar �s exig�ncias do MEC.”


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