Mais de 140 mil estudantes contrataram o Fies este ano, diz Dilma

Bras�lia – De janeiro at� o in�cio de abril, mais de 140 mil estudantes contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), de acordo com balan�o divulgado, nesta segunda-feira, pela presidenta Dilma Rousseff. “Isso significa que vamos atingir quase o mesmo n�mero de contratos, em quatro meses, do que tudo que fizemos no ano passado”, disse. Atualmente, 500 mil universit�rios estudam gra�as � iniciativa.

No programa semanal Caf� com a Presidenta, Dilma ressaltou que ao financiar cursos em universidades privadas, o Fies permite que milhares de jovens estudem mesmo quando n�o podem pagar as mensalidades. Para ela, o programa representa um instrumento importante na democratiza��o do acesso ao ensino superior no pa�s.

A presidenta lembrou que, em 2010, o Fies passou por grande reformula��o, que derrubou a taxa de juros de 9% para 3,4% ao ano, al�m de ampliar o prazo de car�ncia de seis meses para um ano e meio. Dessa forma, o aluno, depois de formado, passou a ter um tempo maior para come�ar a pagar as parcelas do financiamento.

“Depois desse per�odo de car�ncia, em que n�o se paga nada, o estudante tem um prazo equivalente a tr�s vezes a dura��o do curso e mais 12 meses para pagar o financiamento. Temos ainda outra novidade: o aluno de baixa renda pode agora contar com o Fundo Garantidor, que permite a assinatura do contrato sem a necessidade de fiador”, explicou.

A inscri��o para o Fies pode ser feita pela internet em qualquer �poca do ano. Os dados do estudante s�o analisados por uma comiss�o da pr�pria faculdade ou universidade escolhida. Atualmente, mais de 1.500 institui��es de ensino superior est�o credenciadas no programa.

“O Fies � um dos mais importantes instrumentos da nossa pol�tica de dar acesso � educa��o superior a todos que quiserem. Para isso, contamos tamb�m com a expans�o das universidades federais e do ProUni [Programa Universidade para Todos] por todo o pa�s. Todas essas a��es s�o fundamentais, porque � com oportunidades na educa��o, na profissionaliza��o e no mercado de trabalho que vamos construir um pa�s muito mais pr�spero e justo”, concluiu.