O retorno ao trabalho dos professores de hist�ria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que decidiram em reuni�o na �ltima quarta-feira retomar as aulas do curso hoje, n�o agradou � totalidade dos alunos.
Cerca de 60 estudantes da universidade ocuparam hoje as escadas de acesso � entrada do Instituto de Filosofia e Ci�ncias Sociais (IFCS) como forma de protestar contra o retorno das aulas de hist�ria ministradas na unidade. Uma corrente humana formada por alunos foi montada para evitar a entrada de professores no edif�cio, que fica no Largo de S�o Francisco, no centro da capital fluminense.
O estudante de hist�ria e representante do comando de greve estudantil, Tadeu Alencar, disse que a decis�o para o ato � resultado da falta de comunica��o entre professores e alunos durante o movimento nacional. De acordo com ele, a categoria n�o marcou reuni�es para debates com os estudantes para esclarecimentos sobre o movimento.
"A gente v� esses professores que se dizem preocupados com os alunos, mas o que est� acontecendo � uma tentativa de desmonte da greve. Fica claro que eles t�m um posicionamento pr�-governo", disse.
Alencar acredita que a atitude dos professores de querer o retorno das atividades est� ligada � falta de negocia��o do governo com o comando de greve. "O governo n�o est� cedendo. Por conta disso os professores passam a ter uma atitude de sair logo da greve, porque o governo n�o quer negociar. Parece que o problema � do comando de greve, mas quem n�o est� disposto � negocia��o � o governo. Ent�o eles est�o invertendo a l�gica", disse.
Apesar da manifesta��o ser organizada por alunos de hist�ria, um grupo de estudantes do mesmo curso era contr�rio ao ato. Para o aluno de s�timo per�odo, Matheus Duarte, de 21 anos, a greve dos professores deveria acabar.
"A gente apoiava a greve no in�cio, mas agora a gente v� que h� um desgaste. N�s j� conseguimos aquilo que poder�amos conseguir, agora eu acho que dever�amos voltar �s aulas. Isso foi decido pelos professores", disse.
O professor de hist�ria, Carlos Ziller, que ministra aulas de hist�ria moderna no campus da universidade, acredita que, embora a proposta apresentada pelo governo federal - aumento de 40% sobre o sal�rio dividido em tr�s anos - n�o seja satisfat�ria, n�o h� motivos para continuar o movimento.
Segundo Ziller, um dos principais motivos para a volta �s aulas foi n�o atrapalhar o calend�rio da faculdade, o que provocaria um atraso na forma��o dos alunos. "Uma das coisas que foi importante para a gente retornar ao trabalho foi o preju�zo que a greve estava causando aos nossos estudantes. Formaturas teriam que ser adiadas, est�gio e diversas outras atividades teriam que ser canceladas porque a greve estava se prolongado demais. O governo discutindo de menos � uma coisa que ultrapassa o tipo de benef�cios que podemos obter a esta altura do campeonato", avaliou.
Cerca de 60 estudantes da universidade ocuparam hoje as escadas de acesso � entrada do Instituto de Filosofia e Ci�ncias Sociais (IFCS) como forma de protestar contra o retorno das aulas de hist�ria ministradas na unidade. Uma corrente humana formada por alunos foi montada para evitar a entrada de professores no edif�cio, que fica no Largo de S�o Francisco, no centro da capital fluminense.
O estudante de hist�ria e representante do comando de greve estudantil, Tadeu Alencar, disse que a decis�o para o ato � resultado da falta de comunica��o entre professores e alunos durante o movimento nacional. De acordo com ele, a categoria n�o marcou reuni�es para debates com os estudantes para esclarecimentos sobre o movimento.
"A gente v� esses professores que se dizem preocupados com os alunos, mas o que est� acontecendo � uma tentativa de desmonte da greve. Fica claro que eles t�m um posicionamento pr�-governo", disse.
Alencar acredita que a atitude dos professores de querer o retorno das atividades est� ligada � falta de negocia��o do governo com o comando de greve. "O governo n�o est� cedendo. Por conta disso os professores passam a ter uma atitude de sair logo da greve, porque o governo n�o quer negociar. Parece que o problema � do comando de greve, mas quem n�o est� disposto � negocia��o � o governo. Ent�o eles est�o invertendo a l�gica", disse.
Apesar da manifesta��o ser organizada por alunos de hist�ria, um grupo de estudantes do mesmo curso era contr�rio ao ato. Para o aluno de s�timo per�odo, Matheus Duarte, de 21 anos, a greve dos professores deveria acabar.
"A gente apoiava a greve no in�cio, mas agora a gente v� que h� um desgaste. N�s j� conseguimos aquilo que poder�amos conseguir, agora eu acho que dever�amos voltar �s aulas. Isso foi decido pelos professores", disse.
O professor de hist�ria, Carlos Ziller, que ministra aulas de hist�ria moderna no campus da universidade, acredita que, embora a proposta apresentada pelo governo federal - aumento de 40% sobre o sal�rio dividido em tr�s anos - n�o seja satisfat�ria, n�o h� motivos para continuar o movimento.
Segundo Ziller, um dos principais motivos para a volta �s aulas foi n�o atrapalhar o calend�rio da faculdade, o que provocaria um atraso na forma��o dos alunos. "Uma das coisas que foi importante para a gente retornar ao trabalho foi o preju�zo que a greve estava causando aos nossos estudantes. Formaturas teriam que ser adiadas, est�gio e diversas outras atividades teriam que ser canceladas porque a greve estava se prolongado demais. O governo discutindo de menos � uma coisa que ultrapassa o tipo de benef�cios que podemos obter a esta altura do campeonato", avaliou.