Apesar de solicita��o feita pelo Minist�rio da Educa��o (MEC), a maior parte das universidades e institutos federais ainda n�o discute o calend�rio de reposi��o de aulas. A informa��o � do presidente da Associa��o Nacional dos Dirigentes das Institui��es Federais de Ensino Superior (Andifes), Carlos Edilson de Almeida Maneschy, tamb�m reitor da Universidade Federal do Par� (UFPA).
Segundo Maneschy, os reitores aguardam o desdobramento das negocia��es, j� que apenas tr�s institui��es votaram em assembleia pelo fim da greve: Universidade Federal de S�o Carlos (UFSCar), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Instituto Federal de Educa��o Profissional e Tecnol�gica do Paran� (IFPR).
Na �ltima quinta-feira, o MEC encaminhou circular aos reitores reiterando que as negocia��es com os professores est�o encerradas e pedindo envio dos planos de reposi��o de aulas � pasta. De acordo com Meneschy, n�o h� orienta��o unificada da Andifes sobre como responder � solicita��o devido � autonomia universit�ria.
Meneschy disse que os planos de reposi��o n�o v�m sendo debatidos em raz�o da incerteza quanto aos rumos da paralisa��o. "S� as institui��es que voltaram [est�o fazendo calend�rio]. As outras, nenhuma est� discutindo. A minha n�o est�", disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunica��o do MEC para saber quantas universidades j� atenderam ao pedido de encaminhar o plano de reposi��o. At� o fechamento desta mat�ria, o �rg�o n�o havia respondido.
No dia 31 de julho, o Minist�rio da Educa��o assinou acordo para o fim da greve com a Federa��o de Sindicatos de Professores de Institui��es Federais de Ensino Superior (Proifes), um dos quatro sindicatos que representam os docentes. O Sindicato Nacional dos Docentes das Institui��es de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educa��o B�sica, Profissional e Tecnol�gica (Sinasefe) e a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores no Servi�o P�blico Federal (Condsef) se recusaram a ratificar a proposta e orientaram as bases a endurecer o movimento.
Desde ent�o, assembleias de professores em v�rios campus votaram pelo prosseguimento da greve. Segundo o Andes-SN, 57 institui��es rejeitaram a proposta governamental e seguem paralisadas. Hoje (13), a reportagem da Ag�ncia Brasil esteve na Universidade de Bras�lia (UnB) e constatou que as atividades letivas continuam suspensas. Estudantes como Guilherme Bruno, 19 anos, aluno do terceiro semestre de F�sica, n�o tiveram qualquer informa��o sobre poss�vel retomada das aulas. "Estou sem aula desde 27 de maio, est� tudo parado. A negocia��o est� bem desorganizada, n�o estamos entendendo o caminhar da greve", disse.
Segundo Maneschy, os reitores aguardam o desdobramento das negocia��es, j� que apenas tr�s institui��es votaram em assembleia pelo fim da greve: Universidade Federal de S�o Carlos (UFSCar), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Instituto Federal de Educa��o Profissional e Tecnol�gica do Paran� (IFPR).
Na �ltima quinta-feira, o MEC encaminhou circular aos reitores reiterando que as negocia��es com os professores est�o encerradas e pedindo envio dos planos de reposi��o de aulas � pasta. De acordo com Meneschy, n�o h� orienta��o unificada da Andifes sobre como responder � solicita��o devido � autonomia universit�ria.
Meneschy disse que os planos de reposi��o n�o v�m sendo debatidos em raz�o da incerteza quanto aos rumos da paralisa��o. "S� as institui��es que voltaram [est�o fazendo calend�rio]. As outras, nenhuma est� discutindo. A minha n�o est�", disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunica��o do MEC para saber quantas universidades j� atenderam ao pedido de encaminhar o plano de reposi��o. At� o fechamento desta mat�ria, o �rg�o n�o havia respondido.
No dia 31 de julho, o Minist�rio da Educa��o assinou acordo para o fim da greve com a Federa��o de Sindicatos de Professores de Institui��es Federais de Ensino Superior (Proifes), um dos quatro sindicatos que representam os docentes. O Sindicato Nacional dos Docentes das Institui��es de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educa��o B�sica, Profissional e Tecnol�gica (Sinasefe) e a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores no Servi�o P�blico Federal (Condsef) se recusaram a ratificar a proposta e orientaram as bases a endurecer o movimento.
Desde ent�o, assembleias de professores em v�rios campus votaram pelo prosseguimento da greve. Segundo o Andes-SN, 57 institui��es rejeitaram a proposta governamental e seguem paralisadas. Hoje (13), a reportagem da Ag�ncia Brasil esteve na Universidade de Bras�lia (UnB) e constatou que as atividades letivas continuam suspensas. Estudantes como Guilherme Bruno, 19 anos, aluno do terceiro semestre de F�sica, n�o tiveram qualquer informa��o sobre poss�vel retomada das aulas. "Estou sem aula desde 27 de maio, est� tudo parado. A negocia��o est� bem desorganizada, n�o estamos entendendo o caminhar da greve", disse.
De acordo com Jos� Am�rico Soares Garcia, decano (professor mais antigo de uma universidade, que pode presidir a um conselho) de gradua��o da UnB, o calend�rio da institui��o continua suspenso e os dirigentes aguardam novas assembleias da Associa��o dos Docentes da UnB (Adunb) sobre a paralisa��o. "A gente tem um calend�rio de reposi��o provis�rio, que vai sendo atualizado a cada semana. Quando for decidido o fim da paralisa��o, ele ser� imediatamente encaminhado ao Cepe [Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens�o] para aprova��o", disse.
O decano diz que, segundo o calend�rio provis�rio, se as aulas recome�assem hoje na UnB, o primeiro semestre de 2012 prosseguiria at� o final de outubro. Seriam concedidas tr�s semanas obrigat�rias de recesso, e o segundo semestre de 2012 se estenderia at� a segunda semana ap�s o carnaval de 2013. "� uma simula��o, pois a Adunb votou pela continua��o da greve na UnB. Enquanto n�o voltarem as aulas, a previs�o vai sendo jogada para frente", disse.