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Estado de Minas

Professores mant�m greve na maioria das universidades federais da Regi�o Sul


postado em 29/08/2012 13:43 / atualizado em 29/08/2012 13:45

Curitiba – Os professores da maioria das universidades federais localizadas na Regi�o Sul do pa�s continuam em greve. Conforme levantamento conclu�do nesta quarta-feira pela Ag�ncia Brasil, das 11 universidades federais existentes na regi�o, apenas duas n�o registram nenhuma paralisa��o da categoria neste momento: a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Ci�ncias da Sa�de de Porto Alegre (UFCSPA). A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deve retomar as aulas no pr�ximo dia 3.

A greve dos professores atinge ainda, de forma parcial, os cinco institutos federais de educa��o localizados nos estados do Sul, com algumas unidades paradas e outras funcionando, a depender do campus. Todas as informa��es foram verificadas diretamente com as assessorias de cada institui��o de ensino.

Na UFRGS, que retomou as aulas anteontem (27), o novo calend�rio acad�mico prev� o encerramento do segundo semestre letivo em 16 de janeiro de 2013. Na UFCSPA, que registrou greve parcial durante apenas uma semana, sem preju�zo ao calend�rio, todos os professores est�o dando aula desde o �ltimo dia 6 de agosto.

A greve prossegue nas outras quatro universidades sediadas no Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

No Paran�, os professores das tr�s universidades com sede no estado continuam em greve. Na maior delas, a Universidade Federal do Paran� (UFPR), o calend�rio acad�mico segue suspenso, com exce��o dos anos finais do curso de medicina e dos cursos de oceanografia e de petr�leo e g�s, que decidiram retomar as atividades.

Dos 12 campi da Universidade Tecnol�gica Federal do Paran� (UTFPR), apenas um, o de Guarapuava, tem aulas normalmente. Os outros 11 est�o com as atividades paralisadas e com o calend�rio suspenso. Na Universidade Federal da Integra��o Latino-Americana (Unila), em Foz do Igua�u (PR), 15 dos 16 cursos de gradua��o est�o parados. Somente o curso de ci�ncias biol�gicas est� funcionando.

Em Santa Catarina, a greve dos professores das institui��es federais de ensino superior suspendeu os calend�rios acad�micos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), esta �ltima com campi tamb�m no Paran� e no Rio Grande do Sul.

Na UFSC, uma fra��o da categoria decidiu ontem (28) manter a greve. Uma outra parte, que segundo a assessoria de imprensa da universidade representaria cerca de 80% da base, decidiu voltar ao trabalho no �ltimo dia 16. O conselho universit�rio da UFSC decidiu hoje (29) retomar as aulas a partir do pr�ximo dia 3 de setembro.

Os cinco institutos federais de educa��o localizados na Regi�o Sul est�o com o movimento de reivindica��o dividido. Dez dos 12 campi do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) est�o em greve. No Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), a paralisa��o atinge dois dos nove campi em funcionamento.

Dos 19 campi do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), 15 est�o com atividades paralisadas. No Instituto Federal Catarinense (IFC), de um total de 11 campi, tr�s est�o em greve.

J� a maioria dos professores do Instituto Federal do Paran� (IFPR) decidiu voltar ao trabalho no come�o de agosto. Na unidade do IFPR em Curitiba, as aulas foram retomadas no �ltimo dia 13. Dos 14 campi do instituto no Paran�, 12 voltaram ao trabalho, ap�s assembleias. Apenas as unidades de Paranagu� e Londrina do IFPR decidiram manter a greve.

"Fizemos avalia��o em assembleias e a maioria dos professores do IFPR definiu pelo retorno �s atividades", disse Nilton Brand�o, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educa��o B�sica e Tecnol�gica do Paran� (Sindiedutec). "Agora, a defini��o do novo calend�rio acad�mico depender� de negocia��es locais, em cada unidade, j� que a entrada na greve aconteceu em momentos diferentes."

O governo federal considera encerrada a negocia��o com a categoria desde o �ltimo dia 13, quando assinou um acordo com o Sindicato de Professores de Institui��es Federais de Ensino Superior (Proifes), que aceitou a proposta de reajuste, com percentuais que variam de 25% a 40%. O Sindicato Nacional dos Docentes das Institui��es de Ensino Superior (Andes-SN) rejeitou o acordo e apresentou uma contraproposta ao governo, que n�o reabriu a negocia��o.


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