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Estado de Minas

Movimento nacional mobiliza fam�lias e educadores contra o bullying

Nos dois �ltimos dias, educadores e especialistas se reuniram em Belo Horizonte para palestras e lan�amento do Movimento Anti Bullying Brasil


postado em 02/09/2012 08:26 / atualizado em 02/09/2012 08:29

Evento em que foi lançada campanha contou com apresentação de 24 músicos da Orquestra Jovem V&M(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Evento em que foi lan�ada campanha contou com apresenta��o de 24 m�sicos da Orquestra Jovem V&M (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
 

 

Os sons da viola cl�ssica de Joice Rafaela Coutinho, de 16 anos, entre os 24 m�sicos da Orquestra Jovem V&M do Brasil, d�o charme � delicadeza do assunto, tema do I F�rum de Educa��o do Instituto Hartmann Regueira. Em pauta, “Bullying – escola, fam�lia e sociedade: responsabilidades e solu��es”. Nos dois �ltimos dias, educadores e especialistas se reuniram em Belo Horizonte para palestras e lan�amento do Movimento Anti Bullying Brasil. “A fam�lia brasileira est� muito mal informada. Se n�s, diretores de escola, n�o estamos preparados, imagine a fam�lia? Da�, a import�ncia do encontro”, diz Valdete Alves Vieira Nascimento, de 43 anos, da Escola Estadual Guadalajara, de Ribeir�o das Neves, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

Entre os cerca de 1,2 mil inscritos, a diretora considera o f�rum um refor�o para a postura do educador, ainda perdido diante do problema. “A escola tem a obriga��o de buscar conhecimento para aprimorar a��es e monitorar seus alunos”, diz. “Quem acha a educa��o cara, desconhece o custo da ignor�ncia”, ressalta Elaine de Aguilar Santos, de Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri. Respons�vel por 510 alunos das s�ries iniciais da Escola Frei Antelmo Kropman, a pedagoga, fala da import�ncia de parceria com todos os organismos p�blicos pelo futuro dos jovens. “O bullying pode provocar o estrago de uma vida como um todo. Por meio da educa��o, podemos mudar isso e fazer valer as pol�ticas p�blicas voltadas para as crian�as”, diz.

Para Cec�lia Regueira, diretora executiva do Instituto Hartmann Regueira, � preciso buscar informa��o e tirar o foco da palavra bullying. “N�s precisamos fazer a distin��o. Nem tudo � bullying. Essa banaliza��o da palavra enfraquece a gravidade do que, de fato, ela significa”. A gestora chama a aten��o para o risco de ignor�ncia tamb�m contra o agressor, enquadrado equivocadamente. Para Cec�lia, � preciso trabalhar o agressor como v�tima da sociedade. “N�o pode haver exclus�o. Se o indiv�duo for tratado simplesmente como um agente da viol�ncia, se n�o receber ajuda, torna-se um exclu�do. Essa escuta precisa ser trabalhada com os professores”, explica. Na avalia��o da especialista em terapia sist�mica, um bom sinal: os professores est�o em busca de orienta��o.

“Os professores sabem que precisam de orienta��o. A escola culpa a fam�lia e a fam�lia culpa a escola. Isso n�o pode continuar. N�s temos que assumir esses cuidados”, ressalta Cec�lia. Na avalia��o dos organizadores, o objetivo de ampliar a discuss�o e o interc�mbio entre orientadores e gestores da educa��o foi alcan�ado. Vindos de v�rias partes do Brasil – especialmente de equipamentos p�blicos de regi�es de maior vulnerabilidade –, se juntaram a promotores, psic�logos e estudiosos na luta contra o bullying. Recente pesquisa feita pelo Observat�rio de Sa�de Urbana da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que um em cada quatro jovens de Belo Horizonte j� sofreu bullying.


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