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Estado de Minas

Mercadante afirma que professores n�o s�o bem pagos


postado em 19/11/2013 11:54 / atualizado em 19/11/2013 12:04

O ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, afirmou nesta ter�a-feira, 19, durante o F�rum Estad�o Brasil Competitivo, que os professores no Brasil n�o s�o bem pagos. "Eles n�o t�m um sal�rio competitivo no mercado de trabalho".

No debate entre palestrantes do primeiro painel do evento, o ministro concordou que a valoriza��o do professor � o primeiro passo para melhorar o sistema educacional brasileiro. "Voc� precisa de bons professores na sala de aula, por isso � importante valorizar. O MEC n�o aceita a ideia de que reajuste (dos professores) seja feito s� pela infla��o, tem que haver um aumento real", disse. No entanto, ele ponderou que muitas vezes a prefeitura e o governo chegam a um "limite financeiro" que impede uma melhor remunera��o do profissional.

Mercadante tamb�m disse que � preciso rever a forma��o inicial do docente. "� necess�rio melhorar a remunera��o, mas tamb�m melhorar o desempenho em sala de aula." Ele apontou ainda que "greve prolongada na educa��o n�o valoriza o professor e nem resolve o problema da �rea educacional."

Depreda��o de patrim�nio p�blico

O ministro tamb�m afirmou que considera "inadmiss�vel a depreda��o do patrim�nio de universidades p�blicas" no Brasil. "O patrim�nio p�blico � de todos, quem est� usufruindo da possibilidade de acesso a educa��o p�blica precisa ter o instinto de valorizar esse patrim�nio", declarou. "Acho inadmiss�vel essa situa��o", disse. "A lei tem de valer nessas situa��es, quem depredou tem de responder junto ao Estado", completou.

Na avalia��o de Mercadante, estudantes que usufruem de universidades p�blicas "t�m de ter como contrapartida o esp�rito p�blico de preservar o patrim�nio". "Acredito que aluno e ex-aluno t�m de ajudar a melhorar a universidade da qual ele fez parte".

Indica��o pol�tica

Mercadante afirmou que � preciso acabar com a indica��o pol�tica para cargos de gest�o de educa��o no Brasil. "Tem de acabar no Pa�s a indica��o pol�tica, n�o � poss�vel que prefeito ache que tem de indicar algu�m que seja amigo", declarou.

O ministro tamb�m voltou a defender a eleva��o de sal�rios dos professores. "Concordo totalmente, mas n�o acredito que isso possa servir de pretexto para uma 'cultura corporativista' dos profissionais". "Professor n�o pode se vitimizar e ficar se queixando, porque a� todo ano faz greve de dois ou tr�s meses e quem paga essa conta s�o as crian�as", acrescentou. "� uma conta muito alta que n�o precisamos ter de pagar", concluiu.


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