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Estado de Minas

Alunos enfrentam desafio de dosar o uso da tecnologia entre os estudos e a divers�o

As F�rias e o carnaval ficaram para tr�s. � hora de p�r a vida escolar em dia, com muito planejamento de pais, filhos e educadores


postado em 01/03/2015 06:00 / atualizado em 01/03/2015 07:38

"Se a Ana estiver com o tablet ou notebook. sei que est� concentrada para estudar. Meu problema � o celular, por isso, fa�o todo esse controle", diz a professora Josana, sobre a filha. (foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)


Dizem que o Brasil s� funciona depois do carnaval. Ent�o, passados os festejos de Momo, � hora de p�r a vida em ordem. Essa �, ali�s, a palavra-chave se em quest�o estiver a vida escolar. Com o ano letivo agora a todo vapor, planejar � fundamental para dezembro n�o terminar em reprova��o. Mas, como se preparar para encarar meses de estudo? O desafio est� lan�ado a alunos, pais e escolas. As op��es dispon�veis para garantir aprendizado e bom desempenho passam pela disciplina, velhos livros e cadernos, aten��o m�xima �s explica��es do professor e ao flerte com a tecnologia. Celulares, tablets, jogos e aplicativos transitam entre a brincadeira e o conhecimento, em casa e nas escolas. Sem poder nadar contra a corrente do mundo moderno, pais seguem a moda dos filhos e aderem ao chat mais popular da telefonia para discutir educa��o e seguir a rotina escolar de crian�as e adolescentes. No fim das contas, para n�o ter nota vermelha, vale a f�rmula tradicional: dedica��o aos estudos e acompanhamento de perto da fam�lia.

Tra�ar um planejamento para o ano todo ou por trimestre, identificando a disciplina na qual se tem mais dificuldade e adotando estrat�gias para n�o perder o ritmo, � o ideal, segundo a coordenadora pedag�gica Poliana Corr�a, do Col�gio Cotemig, na Barroca, Regi�o Oeste de BH. Estudar � um exerc�cio di�rio e, al�m do dever de casa, o aluno deve dar aten��o ainda � leitura de conte�dos ministrados naquele dia, al�m revisar os demais para n�o acumular – principalmente se o estudante se prepara para o Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem).

O ambiente tamb�m deve ser adequado para a concentra��o e o bem-estar f�sico, sem barulho e com mobili�rio confort�vel. “Muitos adolescentes gostam de estudar na cama, o qye que � totalmente errado, pois remete ao n�o estudo, ou ainda ficar com a TV ligada e navegando em rede social. At� pode, mas desde que esteja conectado a grupos de apoio, e n�o com o objetivo de distra��o”, afirma Poliana.

Coordenadora do Col�gio Magnum, no Bairro Cidade Nova, Regi�o Nordeste de BH, Rita de C�ssia Saraiva Lanna de Melo refor�a que se n�o houver o h�bito de estudo, o aluno sempre ficar� em d�bito, com um ac�mulo de resultados desfavor�veis. A institui��o ajuda os alunos a montar um quadro com a rotina de estudos, com hor�rios para as atividades ao calend�rio de provas. A fam�lia tamb�m � orientada a cobrar o cumprimento do quadro de estudos e garantir um ambiente tranquilo, sem outros est�mulos, com hor�rios marcados para uso de celular e redes sociais.

CONTROLE Outro aspecto � o estabelecimento de metas de resultados. “Sem isso o aluno parte do princ�pio de que, fazendo o m�nimo, corresponde �s expectativas da fam�lia”, diz. Disciplina que Ana Beatriz Santana Marques, de 11 anos, aluna do 7º ano do Magnum, aprendeu desde cedo. �s 13h, ela come�a a fazer o dever de casa. “N�o gosto de estudar � noite, porque fico com sono e n�o me concentro. Sempre me programo e, independentemente de o dever ser ou n�o para o dia seguinte, fa�o todos de uma vez, a n�o ser que o volume seja demais”, diz. Terminada a tarefa, dedica um tempo � leitura de conte�dos da escola ou outros tipos e, se nada mais restou da escola, � liberada para ver TV e pegar de volta o celular, que fica com a m�e nesse per�odo. Computador s� � ligado se for para pesquisa. E o celular s� � recuperado antes caso precise tirar d�vida com algum colega – mesmo assim, � entregue imediatamente depois para a m�e .

Outra estrat�gia, segundo Ana, � dedicar aos deveres a aten��o de uma prova. “Pesquiso nos livros, na internet, pergunto � minha m�e ou deixo para tirar a d�vida em sala. N�o tenho vergonha de perguntar”, afirma. Organizar o material para n�o deixar para tr�s os cadernos � outro ponto fundamental, na opini�o da garota, al�m de uma letra leg�vel. A m�e dela, a professora universit�ria Josana Alves Santana da Luz, de 41, est� sempre de olho, embora reconhe�a a responsabilidade da filha.

Para Josana, a grande dificuldade de concentra��o dos meninos tem a ver com as redes sociais. “Se a Ana estiver com tablet ou notebook, sei que est� concentrada para estudar. Hoje, meu grande problema � o celular, por isso fa�o todo esse controle e devolvo por uma necessidade de comunica��o, no fim da tarde, quando ela vai para o ingl�s ou o v�lei”, diz. A professora n�o abre m�o do cerco: “� quest�o de disciplina e a Ana tem que entender o que � melhor para ela”.


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