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Estado de Minas

Institui��es trocam docentes, reduzem carga e lotam salas


postado em 28/07/2015 08:49 / atualizado em 28/07/2015 12:04

A estrat�gia adotada por algumas institui��es de ensino para diminuir gastos com professores passa pela substitui��o de professores antigos por mais novos, fechamento de salas e redu��o no n�mero de horas/aula por docente, intensificando as atividades a dist�ncia.

Professores e alunos da antiga Uniabc - adquirida pela Anhanguera h� quatro anos e desde 2014 parte da Kroton - contam que alunos de semestres diferentes fazem aulas na mesma sala. � uma forma de, ao abrir apenas salas cheias, potencializar o trabalho do professor. "Uma educa��o que reduz os professores significa falta de prest�gio dos docentes e descompromisso com a qualidade?", diz o professor Nelson Valverde, que leciona na unidade.

Al�m de diminuir a demanda por docentes, as salas chegam a ter mais 80 alunos. "Isso atrapalha a aula, inviabiliza a participa��o, n�o tem nem como tirar uma d�vida", diz Pedro Virg�lio Benaventi, que aos 60 anos cursa Engenharia na Anhanguera.

Sob condi��o de anonimato, a professora C.S., de 52, conta que as institui��es est�o demitindo quem ganha mais. "Depois contratam quem est� no mestrado. Preferi sair antes", diz ele, que, ap�s seis anos, pediu demiss�o semana passada da Anhanguera.

O diretor do Sindicato dos Professores de S�o Paulo (Sinpro-SP), Marcelo Marin, diz que algumas institui��es t�m diminu�do carga hor�ria como forma de pressionar a sa�da. "Eles passam de 4 para 3 aulas por dia, evitam at� o adicional noturno. O professor que n�o aceita � demitido. E muitos topam trabalhar com valores menores." A Kroton defendeu que a carreira docente � valorizada na empresa e que oscila��es de carga hor�ria s�o naturais.

O Minist�rio da Educa��o (MEC) exige que um ter�o dos professores das institui��es seja mestre ou doutor. Enquanto o grupo Anima tem 81% dos professores com t�tulo, acima da m�dia do setor privado (65,3%), a Kroton tem 42%.

Como o MEC n�o fala em m�nimo de doutores, prepondera o emprego de mestres. A m�dia de doutores no setor privado � de 18,2% - nas quatro empresas � de 14,4%. Entre as p�blicas, � de 53,2%.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.

 


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