As empresas educacionais de capital aberto afirmam que a menor propor��o de gastos com professores sobre a receita n�o representa queda de investimento em qualidade. Al�m de defender a efici�ncia da gest�o, os grupos apontam que outros gastos de valoriza��o e qualifica��o podem n�o ser contabilizados como gasto docente.
A Kroton diz que 97% das institui��es do grupo tinham em 2013 �ndice Geral de Cursos (IGC), calculado pelo MEC, igual ou superior a 3 - a nota � a m�nima exigida. "Os investimentos em qualifica��o, forma��o e treinamento de professores n�o s�o contabilizados como custo docente, mas certamente impactam positivamente a qualidade", afirmou o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, por e-mail. "Aumento de efici�ncia com aumento de qualidade � um atributo das empresas bem geridas."
O grupo Est�cio informou que a redu��o nos custos est� relacionada "a melhorias, principalmente, na gest�o do processo de forma��o de turmas". "A infer�ncia de que os investimentos nos professores diminu�ram n�o � correta. A Est�cio, por exemplo, investe em programas de qualifica��o docente, por meio de sua Universidade Corporativa", disse.
Entre as quatro empresas, a Est�cio reverte o maior porcentual da receita para remunera��o docente: 42%. Com 41%, aparece na sequ�ncia a Anima. Em nota, a empresa informou que remunera seus professores com valores superiores ao dos concorrentes e o compromisso com a qualidade se reflete nos seus resultados. "Temos 59% dos cursos com Conceito Preliminar de Cursos (CPC) 4 ou 5."
A Ser informou que n�o poderia responder por causa do sil�ncio exigido pela Comiss�o de Valores Mobili�rios antes da divulgar balan�os.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.