(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Reitor da UFMG afirma que as aulas n�o voltaram em condi��es normais

Dirigente diz que contingenciamento de recursos e greve dos t�cnicos-administrativos impactam a institui��o. Ele tamb�m confirmou a paralisa��o de 10 obras na federal


postado em 28/08/2015 12:06 / atualizado em 28/08/2015 16:19

Centro de Atividades Acadêmicas dos cursos de Ciências Exatas e Engenharia, uma das obras paradas pela crise(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
Centro de Atividades Acad�micas dos cursos de Ci�ncias Exatas e Engenharia, uma das obras paradas pela crise (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)

O reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ram�rez, disse hoje que as aulas do segundo semestre n�o come�aram em condi��es normais, e anunciou a paralisa��o de 10 obras por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pela institui��o. As declara��es foram feitas em entrevista coletiva na manh� desta sexta-feira.

Entre as obras em andamento que ser�o paralisadas est�o a do Centro de Atividades Acad�micas dos cursos de Ci�ncias Exatas e Engenharia, e da moradia estudantil, que receberia 360 novas vagas. “J� gastamos 50% dos recursos nessas obras, e os outros 50% que fazem parte das verbas de investimento foram cortados. Ent�o, na� temos mais dinheiro para continuar”, disse Ram�rez. Segundo ele, o centro deveria ficar pronto at� o fim deste ano, para o in�cio das aulas em 2016, mas isso vai acontecer agora somente em 2017.

Al�m disso, Ram�rez fez um balan�o da primeira semana de aulas. “Reconhecemos que as condi��es de retorno �s aulas n�o s�o normais. Em fun��o da greve dos servidores t�cnico-administrativos, sabemos que alguns servi�os est�o comprometidos, como bibliotecas, laborat�rios e colegiados de cursos. Pedimos a compreens�o da comunidade nesse sentido". O reitor lembrou ainda que a institui��o sofre o impacto dos cortes j� anunciados pelo governo federal e o d�fcit no or�amento para chegar ao fim de 2015 � R$ 22,8 milh�es. "O governo federal est� informado sobre esta situa��o da UFMG e consideramos que uma das principais universidades federais do pa�s tem que iniciar o semestre para mostrar a nossa sociedade a sua import�ncia para a comunidade interna e para contar com a colabora��o do governo federal para chegar at� o final do ano sem nenhuma d�vida", afirma. O reitor afirmou ainda que � melhor que a universidade esteja funcionando do que esperando os recursos chegarem. O reitor reconhece a greve como leg�tima, mas ressalta que ela afeta o funcionamento da institui��o.

CONTAS O cen�rio de crise na UFMG teve in�cio em 2014. No fim do ano passado, houve um bloqueio de R$ 31 milh�es. Foram feitos cortes na �poca, mas a institui��o fechou o ano com d�ficit de R$ 10,5 milh�es. Neste ano, a redu��o � de R$ 50,7 milh�es de um total de R$ 263 milh�es previstos para 2015. Mas mesmo tendno feito cortes de R$ 32,4 milh�es, a UFMG ainda prevista de R$ 22,8 milh�es para fechar 2015.

Jaime Arturo Ram�rez j� admite que h� atrasos em praticamente todos os fornecedores, e que o maior desafio � conseguir pagar as contas de �gua e luz. Ele disse que na quarta-feira esteve em Bras�lia em uma reuni�o com reitores de universidades federais brasileiras com o secret�rio Executivo do Minist�rio da Educa��o (MEC), Luiz Cl�udio Costsa, e com o secret�rio de Educa��o Superior, Jesualdo Pereira Farias. Ram�rez apresentou as demandas e o cen�rio da universidade, mas disse que por enquanto n�o h� uma previs�o para quando este dinheiro vai chegar, o que pode agravar ainda mais a situa��o. “Mas n�o acreditamos que uma universidade do porte da UFMG v� ficar sem esses recursos”, afirma.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)