
A Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) ainda n�o sabe quando come�ar� as aulas do segundo semestre letivo mesmo com o an�ncio do fim da greve dos professores da institui��o, comunicada nesta ter�a-feira. O problema � que os servidores t�cnico-administrativos continuam paralisados, o que impede a efetiva��o das matr�culas por parte dos alunos. Por causa disso, ainda n�o h� uma data para o retorno dos estudantes.
A greve dos servidores teve in�cio no dia 1º de junho. A categoria reivindica reajuste salarial de 27,3%, o fim dos cortes no or�amento da educa��o, abertura de concurso e a extin��o da terceiriza��o no servi�o p�blico. As negocia��es j� come�aram, por�m, seguem com impasse. J� os professores estavam paralisados desde 13 de julho. Por meio de nota, a Associa��o dos Docentes da Ufop (Adufop) confirmou o encerramento da greve e disse que permanece defendendo a pauta de reivindica��es da categoria. Entre elas est�o melhores condi��es de trabalho, garantia de autonomia, reestrutura��o da carreira e valoriza��o salarial. Uma nova assembleia est� programada para 22 de setembro.
Mesmo com o fim da paralisa��o, a Ufop ainda tenta tomar medidas para conseguir o retorno das aulas do segundo semestre. “O fim da paralisa��o dos professores levou a dire��o da UFOP a intensificar as negocia��es com os servidores t�cnico-administrativos, ainda em greve, no sentido de iniciar o segundo semestre letivo o mais r�pido poss�vel. As negocia��es sobre os procedimentos de matr�culas ocorrem desde o in�cio da paralisa��o”, disse a institui��o.
Nas conversas entre as partes, ficou acordado o retorno de algumas atividades, mas ainda insuficientes para o retorno �s aulas. “O comando de greve dos t�cnicos autorizou a realiza��o de alguns procedimentos - lan�amento de hor�rios no sistema (para gradua��o presencial e � dist�ncia) e a elabora��o do plano de calouros, que � a previs�o de turma para os novos alunos. Por�m, ainda n�o suficientes para a efetiva��o das matr�culas e, consequentemente, para uma defini��o de uma data espec�fica de in�cio das aulas”, confirmou a Ufop.