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Estado de Minas

Por causa da greve, aulas na UFOP podem se estender at� o in�cio de 2016

Aulas est�o suspensas por tempo indeterminado devido a paralisa��o de servidores t�cnico-administrativos


postado em 21/07/2015 17:45 / atualizado em 21/07/2015 18:49

A decis�o da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) de adiar, por tempo indeterminado, o in�cio das aulas no segundo semestre de 2015 pode fazer com que o fim do per�odo se estenda at� o in�cio do ano que vem. A previs�o � do pr�-reitor Marc�lio Sousa da Rocha Freitas que diz n�o ter o que fazer al�m de esperar o fim da greve dos servidores T�cnico-Administrativos. A categoria est� paralisada h� 52 dias em negocia��o por reajuste salarial. Os trabalhadores s�o respons�veis por fazer a matr�cula dos servidores. O servi�o n�o est� sendo feito, por isso, a institui��o decidiu postergar o retorno dos alunos.

A greve dos servidores teve in�cio no dia 1º de junho. Na �ltima quinta-feira, a categoria se reuniu com conselhos da universidade e pediu a suspens�o do calend�rio acad�mico do segundo semestre deste ano. “T�nhamos solicitado a suspens�o das atividades, como matr�cula e todas as se��es de ensino. O objetivo de parar � para sensibilizar o Minist�rio de Educa��o (MEC) que tem uma pauta espec�fica com a gente e o Minist�rio do Planejamento”, afirma S�rgio Neves, diretor do Sindicato dos Trabalhadores T�cnico-Administrativos da Ufop (ASSUFOP).

Com a paralisa��o, os servidores respons�veis pelas matr�culas deixaram de trabalhar. “A greve est� impedindo os t�cnicos de fazerem o servi�o. Se n�o for encerrada a greve, n�o tem com fazer a matr�cula. O lan�amento dos hor�rios da disciplina tinha que ser feito pelos servidores, como n�o tem como, n�o d� para ter aula”, diz o pr�-reitor Marc�lio Freitas.

O retorno das aulas estava previsto para 3 de agosto. Por�m, ainda n�o h� confirma��o de quando ser� retomada. Dependendo do andamento da paralisa��o, o per�odo escolar deve terminar apenas no ano que vem. “Caso n�o comece dia 3, as aulas v�o terminar posteriormente. Estava previsto terminar antes do natal, com o atraso pode terminar no in�cio de 2016. Nenhum dia vai ser eliminado. Se come�ar atrasado vai terminar depois”, comentou o pr�-reitor.

A categoria reivindica reajuste salarial de 27,3%, o fim dos cortes no or�amento da educa��o, abertura de concurso e a extin��o da terceiriza��o no servi�o p�blico. As negocia��es j� come�aram, por�m, seguem com impasse. “O governo nos ofereceu 21,3% divididos em quatro parcelas, pagas em quatro anos. Isso n�o rep�e nem a infla��o do per�odo passado e nem vai atender a infla��o futura”, diz S�rgio Neves.

Sobre os preju�zos que a greve podem causar aos estudantes, o sindicato afirma que essa � a �nica medida para pressionar o governo. “Infelizmente a greve � a �nica arma que n�s temos para poder sensibilizar o governo, diferente de grandes empres�rios que utilizam outros meios de press�o. Infelizmente vai causar preju�zos. Se o governo demorar mais para negociar, os preju�zos v�o sempre aumentar”, comunicou.


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