A reuni�o entre representantes do Minist�rio do Planejamento e servidores t�cnico-administrativos de institui��es federais n�o p�s fim a greve que j� dura 51 dias em Minas. O encontro, inicialmente marcado para ser nesta ter�a-feira, foi adiantado para ontem. O governo n�o alterou a proposta de reajuste salarial e passou a oferecer um aumento no aux�lio alimenta��o e aux�lio sa�de. Uma nova reuni�o entre o Minist�rio do Planejamento e os servidores dever� ser realizada em 10 dias. A categoria se re�ne nesta quinta-feira para elaborar uma contraproposta.
De acordo com Cristina, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro Federal de Educa��o de Tecnol�gica de Minas Gerais (Cefet-MG) ter�o que adiar o in�cio do segundo semestre letivo. "N�o h� mais tempo, com certeza ser� adiado", diz a sindicalista. Na �ltima semana, a UFMG admitiu que, se a paralisa��o continuar, pode haver altera��o no calend�rio acad�mico. As matr�culas dos calouros e veteranos est� adiada por tempo indeterminado.
Procurada pela reportagem do em.com.br, as institui��es n�o confirmaram o adiamento do in�cio do semeste letivo.
Reivindica��es
A reivindica��o inicial dos grevistas era de reajuste salarial de 27,3%, relativo � reposi��o de perdas com a infla��o. A proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos. A categoria fez uma contraproposta e estaria disposta a negociar se esse per�odo fosse reduzido em at� dois anos, o que n�o foi atendido pelo governo. O Minist�rio do Planejamento apresentou a proposta de reajuste do aux�lio alimenta��o, que passaria de 373 para 458 reais e aumento do aux�lio sa�de, que teria um aumento de 22% sobre o valor recebido por cada trabalhador.