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Estado de Minas

Ministro v� 'politiza��o' do Enem e diz que mudan�a de data custar� R$12 milh�es

O motivo da transfer�ncia � a ocupa��o de escolas em todo o Pa�s, que afeta 304 locais de prova


postado em 03/11/2016 12:37 / atualizado em 03/11/2016 14:57

A mudan�a de data de realiza��o do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) para 191 mil estudantes anunciada nesta semana pelo Minist�rio da Educa��o (MEC) custar� R$ 12 milh�es aos cofres p�blicos. O valor foi anunciado na manh� desta quinta-feira, 3, pelo ministro Mendon�a Filho, em entrevista � R�dio Estad�o. Os alunos ter�o a prova adiada para os dias 3 e 4 de dezembro.

O motivo da transfer�ncia � a ocupa��o de escolas em todo o Pa�s, que afeta 304 locais de prova. Inscritos afetados pela mudan�a ser�o avisados por SMS, e-mail e na P�gina do Participante, no site do Enem, que est�o dispensados do exame neste fim de semana. A data de divulga��o dos novos locais deve ser na sexta.

Mendon�a Filho criticou as ocupa��es e disse que houve uma "politiza��o" do Enem. "Todos t�m direito � opini�o, mas a escola � um espa�o p�blico. Acho que voc� n�o pode impedir seu colega de ter acesso � educa��o". Ele disse ainda que partidos t�m se aproveitado das ocupa��es. "Lamento o uso pol�tico de partidos pol�ticos ligados ao PT, PSOL, PC do B, com seus bra�os sindicais e organiza��es estudantis tipo UNE e Ubes, que se utilizam desse tipo de situa��o para gerar ainda mais conflito dentro de um ambiente que exige um m�nimo de cautela. Quem sai prejudicado � o estudante, que j� est� tenso, na expectativa de fazer a prova, se preparando, estudando".

Ele tamb�m criticou o procurador da rep�blica no Cear� Oscar Costa Filho, que pediu a suspens�o do Enem no Pa�s, sob o argumento de que provas em diferentes datas, quest�es e temas de reda��o ferem a isonomia da sele��o. "O procurador todo ano entra com uma a��o contestando o Enem, n�o � novidade. E o fato de ele ter entrado com uma a��o na Justi�a Federal do Cear� n�o quer dizer que a Justi�a v� conceder". Ele diz que o pedido, se acatado, "geraria um tumulto enorme para oito milh�es e meio de estudantes e criaria uma situa��o realmente ca�tica". "Espero que o bom senso prevale�a".

Mendon�a Filho ressaltou ainda que � comum a aplica��o de duas provas do Enem, o que j� foi feito em todos os outros anos. "Em alguns, at� tr�s provas (foram feitas). No ano passado, por exemplo, que num Estado da federa��o ocorreram chuvas muito intensas e houve o cancelamento da prova para alguns milhares de estudantes. N�o h� nenhuma novidade nesta pr�tica, estamos apenas reperintod para um universidade um pouco maior, de cerca de 190 mil inscritos. As probas obedecem ao crit�rio da TRI (Teoria de Resposta ao Item), que � um crit�rio internacionalmente aceito que garante equival�ncia e equidade para os dois grupos que far�o a prova".

 

PEC do Teto e MP do Ensino M�dio

 

O ministro defendeu a Proposta de Emenda � Constitui��o, que cria um teto para os gastos p�blicos, contra as cr�ticas de que haver� diminui��o nos recursos do MEC. "Quem diz que vai afetar investimento na �rea da educa��o � por puro desconhecimento, por m�-f� pol�tica, por engajamento pol�tico. N�o � porque est� expressando a verdade dos fatos". J� sobre a Medida Provis�ria que modifica o ensino m�dio, disse que o governo n�o vai recuar da proposta, como pede a oposi��o na C�mara, que tenta fazer com que as altera��es ocorram via projeto de lei. "O di�logo est� aberto. A Medida Provis�ria pode ser modificada parcialmente ou totalmente e todos devem contribuir. O debate s� � mais r�pido, o que mostra a urg�ncia do tema".

Gabarito

E n�o perca, neste s�bado e domingo, divulga��o do gabarito extra-oficial das provas do Enem, em parceria do Portal Uai, Estado de Minas e Chromos.


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