
Selecionada em uma prova que considerou “divertida”, ainda que dif�cil, a belo-horizontina � dedicada: passa as manh�s e tardes no Cefet-MG e estuda mais cinco horas em casa. Para os exames, faz um intensivo de 10 horas nos fins de semana. Quer fazer bonito para estimular mais meninas a estudar matem�tica. “Esses concursos exclusivos para meninas s�o importantes para aumentar o est�mulo e a participa��o das mulheres nas olimp�adas de matem�tica”, opina.
Juliana acredita que os concursos de matem�tica s�o dominados por participantes masculinos porque meninas n�o s�o t�o incentivadas para �reas que exigem mais l�gica. “A presen�a de meninas em olimp�adas de exatas � muito pequena”, lamenta. “Mas as meninas t�m capacidade de ganhar os mesmos pr�mios”, acrescenta.
Al�m do refor�o nos estudos nos fins de semana, ela participa de cursos de treinamento para a Olimp�ada Europeia de Matem�tica em outras cidades do Brasil: j� foi para S�o Paulo e no fim do m�s viajar� para Fortaleza. “Quem quer participar de concursos de matem�tica tem de dominar a teoria e praticar muito. A experi�ncia conta muito para um bom desempenho”, justifica.
Aluna do curso t�cnico de ci�ncias de computa��o, Juliana participa da Olimp�ada Brasileira de Matem�tica desde os 11 anos. J� foi premiada com uma medalha de prata na Olimp�ada Brasileira de Astronomia e, no futuro, planeja fazer curso superior de ci�ncias da computa��o ou de engenharia aeroespacial.