
Este ano, parece que os candidatos ficaram mais atentos ao rel�gio. At� as 13h30, apenas dois estudantes chegaram atrasados. Dez minutos separaram a dona de casa D�bora Isa�as, de 50 anos, da tentativa de se tornar advogada. Ela contou que estava no Bairro Floresta e o �nibus n�o parou para embarcar quando ela deu sinal. Agora, � aguardar o ano que vem. Mesma alternativa que restou para Rafael Santana, de 33 anos. “Peguei o �nibus �s 12h35 e ele ficou parado na Rua Padre Eust�quio”, lamentou o estudante, que tenta uma vaga em tecnologia da informa��o. Essa seria a 11ª vez que ele faria o Enem. Rafael contou que trabalha de madrugada e que por ter dormido tarde, acabou perdendo a hora. “Cheguei em casa �s 3h30 da manh�”, disse.
A movimenta��o de estudantes foi bastante tranquila durante toda a manh� na Avenida Ant�nio Carlos e demais acessos ao c�mpus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por volta do meio dia, quando ainda faltava cerca de uma hora para o fechamento dos port�es, o tr�nsito come�ou a ficar mais intenso e foi necess�rio a interven��o de servidores da UFMG para disciplinar a circula��o nas vias internas da universidade.

Moradora do Bairro Jardim Felicidade, na Regi�o Norte de BH, ela j� saiu atrasada na companhia de uma tia, que tamb�m faria a prova e conseguiu entrar a tempo. Mas, na hora de escrever os dados principais do local de exame em um papel, se esqueceu de anotar o nome do pr�dio, guardando apenas o bloco e o n�mero da sala. Quando abriu a foto do comprovante que tinha no celular, viu que o nome do edif�cio estava cortado. Foi s� quando ela mostrou uma segunda foto � reportagem do EM que descobriu que faria a prova no IGC, mas os port�es j� estavam fechados havia 10 minutos. “N�o vou desistir e ainda vou me formar em psicologia”, afirmou a jovem.