
O ministro da Educa��o, Mendon�a Filho, disse nesta segunda-feira que o Minist�rio da Educa��o (MEC) busca a ampliar acessibilidade e pol�ticas de afirma��o de surdos. Segundo ele, est� inclu�do na proposta da Base Nacional Comum Curricular, a forma��o adequada de professores, “para que a gente possa ter uma pol�tica p�blica cada vez mais inclusiva, respeitando a condi��o espec�fica dos surdos ou daqueles que t�m defici�ncia auditiva no nosso pa�s".
Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Educa��o de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro, � quem subsidia as pol�ticas p�blicas para surdos no �mbito do MEC e apoia a sua implementa��o pelas esferas subnacionais de governo. “Na ponta, quem tem a responsabilidade direta por essas pol�ticas p�blicas s�o os estados e munic�pios. Cabe ao Minist�rio da Educa��o induzir e apoiar politicas nacionais de inclus�o geral e espec�ficas”.
Com mais de 160 anos de exist�ncia, o Ines produz material pedag�gico, fonoaudiol�gico e de v�deos em l�ngua de sinais, distribu�dos para os sistemas de ensino. Al�m de atender em torno de 600 alunos, da educa��o infantil ao ensino m�dio, o instituto tamb�m forma profissionais surdos e ouvintes no Curso Bil�ngue de Pedagogia.
Para Mendon�a Filho, a l�ngua brasileira de sinais (Libras) precisa ser cada vez mais incorporada na pol�tica educacional brasileira. Por isso, desde 2013, em parceria com a Associa��o de Comunica��o Educativa Roquette Pinto (Acerp), o Ines disponibiliza conte�do audiovisual acess�vel ao p�blico surdo e aulas de Libras, por meio da TV INES .
Absten��es no Enem
Segundo o ministro da Educa��o, a absten��o de 30,2% no primeiro dia de provas do Enem seguiu os patamares de anos anteriores. Entretanto, para ele, � preciso reduzir esse n�mero. “Preparamos o exame para 6,7 milh�es de inscritos e n�o tivemos todos eles comparecendo � prova. Isso significa um desperd�cio. Se algu�m tem uma motiva��o de for�a maior ou de doen�a � compreens�vel, mas outros que se inscrevem e n�o comparecem por raz�o mais banal, n�o � razo�vel. Estamos aplicando cerca de R$ 90 por prova e isso � dinheiro tirado do contribuinte”.
Nesse domingo, foi o primeiro dia do Enem, com provas de reda��o, linguagens (l�ngua portuguesa e l�ngua estrangeira) e ci�ncias humanas (geografia, hist�ria, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas ser� no pr�ximo domingo (12), com quest�es de matem�tica e ci�ncias da natureza.