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Estado de Minas

Estudantes criam equipamentos para aumentar acessibilidade de cegos

O objetivo � alertar deficientes visuais com aviso de voz quando o �nibus desejado est� chegando


postado em 16/08/2018 18:00

Estudantes criam equipamentos para aumentar acessibilidade de cegos(foto: Educa Mais Brasil)
Estudantes criam equipamentos para aumentar acessibilidade de cegos (foto: Educa Mais Brasil)

O que se estuda em sala de aula pode transformar a vida de muita gente na pr�tica. Estudantes do Instituto Federal da Bahia, campus de Salvador, desenvolveram um equipamento com o objetivo de ajudar deficientes visuais. O sistema torna poss�vel que pessoas cegas possam utilizar o transporte coletivo de uma forma mais descomplicada.�


O equipamento de nome BusBlind � um sistema que alerta os cegos com um aviso de voz quando o �nibus desejado se aproxima, a partir de um transmissor instalado no �nibus que emite um sinal de r�dio para um receptor que fica pr�ximo ao ponto de �nibus. Assim o receptor identifica o n�mero da linha e o destino e dispara os comandos para o alto-falante e, consequentemente, as linhas cadastradas ser�o anunciadas a cada nova chegada. Esse sistema beneficia cidad�os com dificuldade de leitura, tais como: cegos, pessoas com baixa vis�o, idosos e analfabetos.

"Esse trabalho foi muito din�mico em nossa equipe. O intuito era mesmo aprimorar a ideia. Esse ano saiu do prot�tipo e fizemos os testes necess�rios e hoje estamos em fase de aprimoramento. E a parte mais emocionante foi quando, de fato, conseguimos o resultado positivo de funcionamento" pontua Lucas Morais estudante de Automa��o Industrial, e integrante do projeto BusBlind.

Os professores que acompanharam o feito destacam que a iniciativa foi al�m do desenvolvimento de solu��es tecnol�gicas inovadoras ao construir um modelo importante de desenvolvimento com inclus�o social. "A maior satisfa��o � de proporcionar igualdade de condi��es para os deficientes visuais, criando neles a sensa��o de liberdade e autonomia", pontuam Andrea Bitencourt e Justino de Medeiros, orientadores dos projetos.

Tamb�m criado pelos estudantes do IFBA, um outro equipamento chamado de JustStep � uma esp�cie de piso t�til integrado ao comando de voz para o uso no metr�. O sistema � acionado por uma placa de piso t�til e permite que, sendo o local mapeado, o equipamento seja capaz de informar o ponto exato onde a pessoa est� e indicar a dire��o onde se encontra o deficiente. Estudantes e professores acreditam que essa tecnologia pode complementar a sinaliza��o em locais que j� possuem os pisos t�teis, como as esta��es do metr� em Salvador.

A ideia da estudante Lorenna Vilas Boas, que percebeu a dificuldade dos deficientes visuais nas institui��es de ensino, foi colocada em pr�tica. "Percebendo esse problema, eu decidi trabalhar para ajudar. Iniciei pesquisas e cheguei at� o piso t�til onde criei basicamente esse sistema para localizar os cegos dentro desses ambientes internos, como forma de complementar o uso do GPS", conta Lorena feliz com a aceitabilidade do projeto.

Segundo uma Pesquisa Nacional de Sa�de (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), em parceria com o Minist�rio da Sa�de, 3,6% da na��o brasileira possui alguma defici�ncia visual, seja total ou parcial. Ou seja, cerca de oito milh�es de brasileiros s�o cegos ou pessoas de baixa vis�o, o equivalente a quase 60% (sessenta por cento) das defici�ncias relatadas.
"Esses n�meros motivam a realiza��o de projetos que promovam aos cegos e pessoas de baixa vis�o a capacidade de poder circular ao longo dos espa�os e transporte p�blico com maior seguran�a e independ�ncia, garantindo assim o direito dos mesmos enquanto cidad�os", acrescentam os professores.

Com certeza, esses equipamentos podem fazer a diferen�a na vida de muitas pessoas que possuem a defici�ncia visual. A meta agora � conseguir implementar a novidade no dia a dia deste p�blico. "Atrav�s do polo de inova��o, temos a possibilidade de fazer parceria com empresas para viabilizar o desenvolvimento destes produtos e coloc�-los no mercado", pontuam os professores.


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