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Quem disse que ci�ncia � coisa apenas para gente grande?

Em brincadeiras e experi�ncias, escolas da capital mostra aos pequeninos que a ci�ncia faz parte da vida deles


postado em 29/07/2019 15:21 / atualizado em 29/07/2019 19:29

A servidora Cynthia Guimarães Dias ajuda as filhas Ana e Clara a fazer a 'mágica' das cores(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A servidora Cynthia Guimar�es Dias ajuda as filhas Ana e Clara a fazer a 'm�gica' das cores (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)



Pensar, experimentar, fazer. Quem disse que ci�ncia � coisa apenas para gente grande? Pois tem muita crian�a em Belo Horizonte pintando o sete para descobrir um mundo novo. Os porqu�s, t�o comuns nos primeiros anos de vida, ganham respostas em cores e materiais diversos. At� parece m�gica. Em brincadeiras e experi�ncias, escolas da capital mostram aos pequeninos que a ci�ncia faz parte da vida deles e est� presente em tudo o que fazem. Da cl�ssica germina��o do feij�o ao nascimento de pintinhos, a meninada aprende, se divertindo.
 
E tem col�gios apostando no tema como parte da grade curricular, caso do Batista Mineiro, na Regi�o Nordeste de BH, cujas professoras de crian�as do ber��rio ao 2º per�odo t�m o suporte de uma coordenadora de ci�ncias, respons�vel por capacita��es mensais e por trabalhar nomenclaturas da �rea. “As crian�as pequenininhas v�m com o olhar cient�fico muito importante, porque experimentam tudo. T�m curiosidade nata. Querem aprender, descobrir. E t�m interesses bem comuns, os bichinhos que as cercam. No maternal 3, entra o cuidado com ela, com o outro e alimenta��o. S�o situa��es que n�o percebemos, mas a que eles est�o atentos”, afirma a coordenadora pedag�gica do ensino infantil, Niliane Maciel.
 
Projetos que s�o de interesse das crian�as s�o olhados com cuidado. Colher bananas na horta e acompanhar o amadurecimento da fruta ou, ainda, visitar o biot�rio, ver galinha chocar ovo e pintinho nascer s�o algumas das atividades. “Pode parecer que os pequenos est�o sem esse olhar cient�fico, mas somos n�s que n�o o temos. Eles t�m vontade de aprender. Por isso, cabe a n�s traduzir esse olhar e ir a fundo com eles, considerando a faixa et�ria e os centros de interesse”, ressalta Niliane.
 
Coordenadora de ensino do 2º ao 5º anos do fundamental I do Col�gio Magnum Cidade Nova, tamb�m na Regi�o Nordeste, Jo�sa de Abreu lembra que ensinar a pensar cientificamente o mundo � nossa volta � ensinar a fazer perguntas. “� importante ensinar a crian�a a observar fen�menos da natureza, problematiz�-los e buscar as respostas, utilizando para isso a metodologia cient�fica. Saber fazer a pergunta certa, levantar hip�teses e, consequentemente, analisar criticamente as informa��es encontradas s�o a base do pensamento cient�fico”, diz. Segundo ela, quando essa metodologia � aprendida desde muito cedo, o indiv�duo tem a capacidade de compreender, interpretar e formular ideias cient�ficas em v�rios contextos, inclusive no dia a dia. “O desenvolvimento do pensamento cient�fico desperta o senso cr�tico e a capacidade de se adaptar �s mudan�as de um mundo que est� sempre evoluindo”, destaca.
 
Crian�as de 4 a 5 anos fazem visitas ao laborat�rio de ci�ncias como forma de tornar o aprendizado significativo para a pr�tica dos alunos em sala de aula. Aprendem diversas curiosidades sobre os animais, participam de experi�ncias e conhecem um novo ambiente para trabalhar o conhecimento. “Devemos instigar as crian�as a fazer perguntas, porque saber ci�ncia n�o � apenas saber o nome dos seres vivos ou das coisas que comp�em o nosso mundo, mas entender como funcionam e como s�o feitas. Mas, para que elas queiram fazer perguntas, precisamos agu�ar a sua curiosidade e despertar nelas o prazer pela descoberta.”


EXPERI�NCIAS
 
Na Escola Infantil Galileo Galilei, na Regi�o Centro-Sul, o desafio foi trabalhar luz, cor, sombra e energia, no projeto institucional Experi�ncia Divertida, que mobilizou toda a comunidade escolar no ano passado dentro da f�sica, qu�mica e biologia, para ajudar as crian�as a entender e vivenciar a pesquisa cient�fica. A cada m�s, pais eram convidados para fazer uma experi�ncia na salinha dos filhos, seguindo sugest�o das professoras. O projeto, idealizado pelas diretoras Denise Gaia e Vanda Costa, buscou aproximar os pequenos da ci�ncia por meio da experimenta��o.
 
“Percebemos as crian�as muito mais interessadas, chamadoras, fazendo observa��es sobre aspectos da natureza e do mundo”, afirma Denise. Segundo ela, � n�tido o novo olhar. “Nossa pedagogia trabalha a escuta e o novo olhar. Por ser muito l�dica, a experi�ncia � percebida por elas como m�gica. Mas tivemos a preocupa��o, dentro da idade e do entendimento de cada um, de dar a explica��o cient�fica do que ocorria e o porqu�.”
 
A servidora p�blica Cynthia Guimar�es Dias Silva, de 37 anos, participou das atividades na escolinha. Levou uma experi�ncia que fez sucesso no grupo de 18 alunos do ent�o maternal 3, sala da filha Clara, de 5 anos. S�o tr�s potinhos com �gua e corante. No meio, �gua pura. O papel com as cores v�o de um lado a outro, caindo no l�quido incolor e produzindo a mistura. Foi preciso repouso para a colora��o terminar de se firmar. “No dia seguinte, a primeira coisa que as crian�as fizeram foi ver como tinha ficado. Acharam que era m�gica”, conta. “Foi muito legal estar l� com eles. As experi�ncias devem ser r�pidas, pois eles n�o t�m muita paci�ncia, e com resultado imediato, porque s�o muito curiosos. Foi �tima essa aproxima��o com a ci�ncia e ver a curiosidade na carinha deles”, disse Cynthia.
 
Na casa da fam�lia o assunto � t�o s�rio que a ci�ncia se torna presente at� nas viagens. “Aonde vamos procuramos sempre um museu de ci�ncias e mais interativo, onde elas podem ver, aprender e interagir”, afirma. Clara n�o tem d�vidas quando questionada sobre do que mais gostou: “De todas as experi�ncias”.


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