
Se dedicar durante cinco anos do curso de Bacharel em Direito e, ap�s essa maratona de estudos, ter que enfrentar uma prova de capacidade para plano exerc�cio da profiss�o. Quem � graduando ou j� formado em direito sabe da import�ncia do exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A aprova��o nesse exame � imprescind�vel para quem deseja exercer a advocacia � o que explicam especialistas da �rea.
A Conselheira Seccional da OAB da Bahia, C�nzia Barreto, que � professora e mestre em Direito no curso de Direito da Unijorge, destaca que para ser um advogado de fato o profissional tem que estar inscrito na OAB, no quadro de advogados. "Ou seja, quem n�o tem carteira da OAB, n�o pode atuar como advogado", enfatiza, lembrando que at� mesmo as �reas de presta��o de servi�o jur�dico, privativas da advocacia, n�o podem aceitar a atua��o de pessoas que n�o sejam advogadas.
A Conselheira da OAB sinaliza caminhos para bachar�is em Direito "Os que fazem uma gradua��o e se graduam mas n�o fazem, por exemplo, o exame da OAB, s�o bachar�is em direito mas n�o podem ser chamadas de advogados. Se essa pessoa atuar como professor, tiver outro t�tulo de experi�ncia ou, eventualmente, for aprovado em algum concurso que aceite como pr�tica jur�dica, essa pessoa pode se tornar um delegado ou juiz, sem ter sido advogado", exemplifica.
Mas, claro que a regra geral � de que os profissionais que concluem a gradua��o em Direito sonhem com a disputada carteirinha da OAB. "Em regra, as pessoas se inscrevem na OAB porque, naturalmente querem ganhar a experi�ncia, pr�tica. E o caminho mais comum para alcan�ar esse objetivo � exercer a advocacia", pontua C�nzia.
A advogada Bartira Guimar�es ingressou na faculdade em 1998. Ap�s a formatura, precisou dar um tempo da profiss�o por quest�es pessoais. "S� depois de alguns anos, decidi seguir na advocacia e retomei os estudos", conta. Um ano e meio de dedica��o e a sonhada aprova��o na OAB aconteceu. "Minha maior dificuldade na prova foi o emocional. Trabalhando isso, a aprova��o foi consequ�ncia dos meus estudos. Sei que muitos v�o se encaixar no meu exemplo", pontua.
Hoje, atuando na �rea Trabalhista e Direito do Consumidor, Bartira defende a import�ncia do exame. "Acredito que a Ordem dos Advogados junto com a do Conselho federal e seccionais tendem a ter compromisso para qualificar o profissional que vai representar a categoria. Eu vejo o exame da ordem como um filtro bem pequeno, para que a sociedade n�o se prejudique. � importante que o profissional seja bem qualificado e �tico", conclui.