Na quinta-feira, Thomas Bach, o presidente do Comit� Ol�mpico Internacional (COI), expressou seu descontentamento em rela��o ao recente boicote ucraniano a certos eventos esportivos, incluindo os Campeonatos Mundiais de jud� e taekwondo. Este boicote � uma resposta ao retorno dos atletas russos e bielorrussos �s competi��es.
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Bach, que presidiu a 140ª sess�o do COI, questionou o racioc�nio do governo ucraniano ao negar a seus atletas a chance de se classificar para os Jogos Ol�mpicos de Paris 2024, privando assim o p�blico ucraniano de seu orgulho nacional. Ele acusou o governo de punir os atletas por um conflito iniciado pelos russos e bielorrussos.
O presidente do COI, que foi um atleta ol�mpico de esgrima e teve seu direito de competir em Moscou 1980 negado devido a um boicote, sempre expressou sua rejei��o � interfer�ncia pol�tica no esporte. Ele se referiu �s diretrizes dadas pelo Minist�rio dos Esportes ucraniano antes dos Campeonatos Mundiais de jud� e taekwondo.
Bach reiterou que a decis�o do COI sobre a presen�a de atletas russos e bielorrussos nos Jogos de Paris ser� tomada 'no momento certo'. Ele enfatizou que a comunidade ol�mpica e mundial deseja que os atletas ucranianos possam brilhar nas competi��es internacionais, o que exige a participa��o nas etapas de classifica��o.
Bach criticou a inconsist�ncia das autoridades ucranianas em permitir a participa��o dos atletas em alguns esportes, mas n�o em outros. Ele defendeu a abordagem do COI que prioriza os atletas e seus valores, em especial a 'n�o discrimina��o'.
Bach tamb�m condenou a interfer�ncia do governo polon�s na autonomia esportiva, ap�s a Federa��o Internacional de Esgrima ser for�ada a mover os recentes campeonatos europeus para a Bulg�ria devido � recusa de Vars�via em conceder vistos aos esgrimistas russos e bielorrussos.
Bach argumentou que se os governos decidirem quais atletas podem competir, o resultado ser� a fragmenta��o dos Jogos Ol�mpicos em diferentes blocos pol�ticos, lembrando a era dos boicotes durante a Guerra Fria. Ele concluiu afirmando que 'Os Jogos Ol�mpicos universais n�o seriam poss�veis'.