
A atual situa��o econ�mica do pa�s, com infla��o, juros altos e incertezas no radar, mexe com a expectativa que se criava para uma das datas mais importantes para o mercado: a P�scoa. Com os pre�os dos tradicionais ovos de p�scoa nas alturas, o "dever" do consumidor em manter a tradi��o faz com o que esp�rito da P�scoa esfrie ou, ent�o, mude de "tamanho". Assim, em dos ovos grandes, das lembran�as agregadas, o povo est� migrando para ovos menores, caixas de bombons e barras de chocolate; enfim, produtos que oferecem pre�os mais acess�veis aos consumidores. Por consequ�ncia, ganham as empresas desse segmento, ficando as grandes marcas voltadas para as classes com maior poder aquisitivo, onde produtos premium t�m boa aceita��o e maior rentabilidade.
OP��O DIGITAL Levantamento realizado pela KPMG, rede global de firmas independentes que prestam servi�os profissionais de Audit, Tax e Advisory, presente em 13 estados e no Distrito Federal, o cen�rio atual do varejo e aspectos espec�ficos desse segmento tamb�m devem contribuir para impulsionar o com�rcio eletr�nico dos produtos, uma vez que, nesta situa��o, a log�stica de entrega � mais cr�tica. N�o faz sentido receber os produtos depois da P�scoa e, em fun��o da data, haver� mais press�o sobre a etapa final da entrega (last mile), que j� est� sendo bastante pressionada com o aumento dos custos dos combust�veis.
"Considerando que pre�o baixo ser� um dos principais direcionadores de compra na P�scoa, o ambiente digital deve ser bastante utilizado para procurar ofertas, promo��es e oportunidades. Ele vem evoluindo com muita for�a nos �ltimos anos, inclusive em opera��es diretas da ind�stria para o consumidor. Aqueles que foram �geis a atentos far�o bons neg�cios", afirma Fernando Gamb�a, s�cio-l�der de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na Am�rica do Sul.
ESPERAN�A "No meio digital, os consumidores tamb�m podem comprar de pequenos empreendedores, diversificando as op��es e saindo um pouco das tradicionais marcas. Isso ajuda a movimentar a economia na base. Mesmo com os desafios atuais, a P�scoa � um momento �nico para celebrar e reunir as fam�lias, que est�o precisando de esperan�a e otimismo", afirma Paulo Ferezin, s�cio-l�der do segmento de varejo da KPMG no Brasil.
Dados da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC) revelam que o com�rcio deve faturar R$ 2,16 bilh�es com a P�scoa de 2022. Considerando valores corrigidos pela infla��o, � uma alta de 1,9% comparando com 2021, por�m com volume movimentado 5,7% abaixo do alcan�ado em 2019, quando atingiu R$ 2,29 bilh�es.