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Estado de Minas

Programa Fica Vivo ser� levado a mais cidades mineiras


postado em 16/01/2011 07:59

O programa Fica Vivo, que atende jovens de 12 a 24 anos expostos � criminalidade e homic�dios nas comunidades carentes onde vivem, vai ter mais dois n�cleos no estado. O an�ncio foi feito pelo novo secret�rio de Estado de Defesa Social (Sedes), Lafayette Andrada, que garantiu recursos. Reuni�es ao longo do m�s v�o definir as cidades a serem contempladas. Juiz de Fora, na Zona da Mata, � forte candidata com base nos �ndices de criminalidade e tamb�m � proximidade com o Rio de Janeiro.

O Fica Vivo come�ou a ser desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e adotado pelo governo de Minas em 2005, primeiro no Aglomerado Morro das Pedras, na Regi�o Oeste da capital. Hoje, j� s�o 27 n�cleos no estado – 11 na capital, 10 na regi�o metropolitana e seis no interior. O custo anual de cada unidade � de R$ 1 milh�o. Em 2010, foram atendidos 14,5 mil jovens, o que garantiu a redu��o de homic�dios pela metade em algumas comunidades.

A base do Fica Vivo s�o as oficinas de esporte, cultura, inclus�o produtiva e comunica��o, em locais espalhados pela comunidade, como igrejas, escolas e pra�as, criando oportunidades de inser��o social e ingresso no mercado de trabalho e redu��o de criminalidade. Wagner dos Santos Nascimento, de 24 anos, morador do Morro das Pedras, come�ou a participar do programa em 2008, fazendo o que mais gosta, que � jogar futebol. Hoje, ele transmite o que aprendeu a outros jovens em situa��o vulner�vel e, principalmente, os incentiva a se manter longe das drogas.

“Gra�as a Deus, n�o cheguei a me envolver com o crime, mas perdi muitos amigos assassinados. Eles n�o tiveram a mesma oportunidade”, disse Wagner, orgulhoso da sua miss�o e apontando o filho de 2 anos, que j� demonstra intimidade com a bola. “Ele est� come�ando cedo, para ir para o caminho certo”, comentou o pai, que tem como aluno o irm�o de 17 anos. “� uma preocupa��o a menos para a minha m�e e tamb�m motivo de satisfa��o”, ressalta.

Diferentemente da pol�tica adotada pela antiga Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica, o secret�rio de Defesa Social explica que o conceito de repress�o � viol�ncia foi afastado. “Estamos trabalhando mais a preven��o. � muito mais suave para o sistema e a sociedade, al�m de mais econ�mico do que depois ter de consertar o estrago feito”, acrescentou.

O Fica Vivo, segundo Lafayette Andrada, consegue mobilizar toda a comunidade com um conjunto de a��es. “Os jovens t�m oficinas profissionalizantes, aulas de m�sica e teatro. Aprendem a consertar celulares, computadores. Ou seja, participam de uma s�rie de atividades que os afastam dos delitos”, disse, ressaltando a import�ncia da parceria das pol�cias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros. “A comunidade passa a ver a pol�cia com outros olhos. A l�gica das Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro foi inspirada no nosso Fica Vivo”, disse o secret�rio, ressaltando que o programa tamb�m foi adotado pelo governo pernambucano.

O Minist�rio da Justi�a, segundo o secret�rio, tem demonstrado interesse em fazer parcerias com o estado na implanta��o do Fica Vivo. O Tri�ngulo Mineiro, ressaltou, tem um hist�rico de viol�ncia e requer aten��o especial devido � influ�ncia da criminalidade de S�o Paulo, mas n�cleos do Fica Vivo criados em Uberl�ndia e Uberaba t�m apresentado resultados positivos.


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