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Estado de Minas

Cresce o risco de epidemia de dengue em Minas


postado em 17/02/2011 20:33

Dados do Levantamento de �ndice R�pido de Infesta��o (LIRA), divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Sa�de de Minas (SES), apontou o crescimento de 66,7% do risco de ocorr�ncias de surtos ou epidemias de dengue nos munic�pios mineiros monitorados. Ipatinga, Tim�teo e Coronel Fabriciano, no Vale do A�o, est�o entre as cidades onde o ambiente apresenta maior risco de contamina��o. At� hoje, j� foram registrados 8.509 casos da doen�a. Uma morte est� confirmada, de um menino de 5 anos, em Janu�ria, Norte do estado, por complica��o da doen�a. Outro �bito, por febre hemorr�gica, est� sob investiga��o.

"Considerando-se as seis primeiras semanas epidemiol�gicas de janeiro de 2011 em compara��o ao ano passado, os n�meros demonstram redu��o moment�nea na transmiss�o no estado. No entanto, ainda n�o podem ser celebrados. A infesta��o continua alta. Normalmente, quando se tem muitos casos, h� maior n�mero de pessoas que n�o est�o suscet�veis ao v�rus. Devemos lembrar que 60% dos casos foram provocados pela reintrodu��o do tipo 1. Mas com a infesta��o em n�veis altos, outras pessoas que ainda s�o suscet�veis podem adoecer", analisou o secret�rio estadual de Sa�de, Ant�nio Jorge de Souza Marques.

Em 2010, o LIRA foi realizado em 27 munic�pios mineiros, 57 a menos que este ano, no qual o levantamento j� apurou que 32 cidades apresentam �ndice de infesta��o de risco para ocorr�ncia de surtos ou epidemias. Nas tr�s principais cidades da Regi�o Metropolitana do Vale do A�o, o crescimento do �ndice de infesta��o � preocupante: em Ipatinga, de 2,8% no ano passado, o �ndice pulou para 7,7%; em Tim�teo pulou de 2,3% para 6,2%; e em Coronel Fabriciano o aumento foi de 3% para 5%.

Na capital o LIRA aponta redu��o do �ndice, de 4,1% para 3,8%, o que deixa Belo Horizonte na condi��o de “infesta��o de alerta”. A SES destaca, por�m, que os n�meros do levantamento sugerem para o ambiente de risco, e n�o refletem um quadro efetivo de transmiss�o da doen�a, j� que medidas de combate t�m sido adotadas nos locais cr�ticos.

“Ano passado tivemos mais de 260 mil casos notificados, cerca de 1.100 graves e 105 �bitos. Essa � agora uma agenda n�o s� da sa�de, mas do governo estadual. O governador determinou, inclusive com a edi��o de documentos legais, como o decreto, que todos os �rg�os da administra��o estadual estar�o juntos no combate � doen�a", garantiu o secret�rio Ant�nio Jorge.

As chuvas do segundo trimestre, antes do per�odo de seca, normalmente contribuem para um crescimento hist�rico dos casos da doen�a. “O ovo do mosquito pode ficar at� 450 dias no seco sem que isso comprometa seu desenvolvimento. Basta uma pequena chuva que gere um ac�mulo de �gua e a larva ter� condi��o de se desenvolver. � necess�rio uma mudan�a de comportamento do cidad�o para efic�cia no controle do mosquito. As pessoas sabem o que fazer, mas metade delas n�o elimina focos que est�o dentro de casa. Precisamos do engajamento, da mobiliza��o social”, convoca o secret�rio.


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