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Estado de Minas

Governo assume falhas na atua��o do Estado do Aglomerado da Serra


postado em 23/02/2011 07:16

O secret�rio-adjunto de Defesa Social Genilson Zeferino reconheceu ontem que h� falhas na atua��o do Estado do Aglomerado da Serra, o maior conjunto de favelas de Belo Horizonte. Com a promessa de que a seguran�a p�blica n�o ser� mais o �nico foco no local, na semana que vem representantes do governo, secretarias de Sa�de e Educa��o, Copasa, Cemig e Pol�cia Militar se reunir�o para discutir as reivindica��es da comunidade. O compromisso, classificado por ele como “republicano”, foi firmado ontem � tarde durante encontro que reuniu governo e l�deres comunit�rios, na Cidade Administrativa. Mais cedo, o governador Antonio Anastasia j� havia prometido apura��o rigorosa das den�ncias contra a a��o de policiais na regi�o e pedido que o Minist�rio P�blico acompanhasse as investiga��es.

O compromisso de incrementar a presen�a do poder p�blico no aglomerado ainda ser� detalhado. “Acertamos uma pr�xima reuni�o, e quem sabe prefeitura e o poder p�blico v�o estar mais presentes naquele aglomerado, n�o s� com a quest�o da seguran�a, mas tamb�m com outros servi�os que l� reflu�ram ao longo dos anos”, afirmou o secret�rio-adjunto de Defesa Social. De acordo com ele, ter�o prioridade no local servi�os como ilumina��o, telefonia, transporte coletivo e escolas. “Noventa e nove por cento das pessoas desses locais s�o trabalhadoras e t�m o direito de ter acesso ao que os outros tamb�m t�m”, completou.

Uma maior presen�a no Estado no aglomerado n�o significar� diminui��o no policiamento do local, a despeito das den�ncias dos moradores de abusos e trucul�ncia por parte de policiais do Batalh�o de Rondas T�ticas Metropolitanas (Rotam) e do 22º Batalh�o de Pol�cia Militar. Segundo o assessor de imprensa da PM, tenente-coronel Alberto Luiz, todas as den�ncias ser�o apuradas com rigor, inclusive com o acompanhamento dos l�deres comunit�rios. Embora o prazo previsto pela legisla��o seja de 40 dias, prorrog�veis por mais 20, a promessa � que o trabalho esteja conclu�do em menos tempo.

“Um poss�vel erro n�o justifica discriminarmos os demais integrantes da Rotam”, afirmou o tenente-coronel, que ressaltou o trabalho que considera brilhante, feito pelo grupo no combate ao crime organizado. Mas os argumentos n�o convenceram os moradores que participaram do encontro e voltaram a criticar a atua��o da pol�cia no local, al�m de cobrar maior presen�a do Estado no conjunto de favelas. Para Ant�nio Jo�o de Ramos, l�der comunit�rio de 67 anos, a atua��o do Rotam lembra o per�odo da ditadura militar.

“Precisa haver ordem. Que eles sejam educados e respeitem as pessoas, principalmente os menos esclarecidos”, afirmou. Discurso semelhante ao do presidente da Rede Favela e Periferia de Minas Gerais, C�sar Alves, de 43 anos. Segundo ele, a orienta��o � de que os moradores denunciem atos de viol�ncia policial aos �rg�os competentes. “Queremos tamb�m mais sa�de, transporte p�blico, ilumina��o, coleta de lixo. O que tem l� � muito prec�rio”, argumentou.

O tenente-coronel Alberto Luiz lamentou as cr�ticas � atua��o do Rotam e o discurso a favor da extin��o do batalh�o, feito por alguns representantes de entidades da sociedade civil. “Qualquer coment�rio neste momento que n�o venha a contribuir, n�o � bem-vindo. Necessitamos, sim, de posicionamentos s�rios, equilibrados, balizados naquilo que possa contribuir ainda mais para melhorar a seguran�a p�blica.”


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