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Estado de Minas

Somente tr�s bombeiros davam suporte � festa em Banderia do Sul


postado em 01/03/2011 07:03

Apenas tr�s bombeiros e uma ambul�ncia integravam o esquema de preven��o e retaguarda do Carnaband 2011, na cidade de Bandeira do Sul, no Sul de Minas Gerais, que tem pouco mais de 5 mil habitantes e recebe moradores de cidades vizinhas para o pr�-carnaval. A prefeitura, respons�vel pela organiza��o do evento, n�o apresentou projeto de seguran�a para a festa e pediu informalmente apoio ao Corpo de Bombeiros para monitorar a festa. Segundo o tenente Douglas Martins Soares, do quartel de Po�os de Caldas, respons�vel pela regi�o, o auto de vistoria dos bombeiros que comprova que o local ou o evento atende �s medidas de seguran�a exigidas pela corpora��o n�o foi emitido. O documento, no entanto, n�o seria requisito para a libera��o da festa.

“Os organizadores t�m at� 10 dias �teis antes da festa para entregar o projeto. A aprova��o dele � a garantia de seguran�a, porque significa que foram verificados fatores como o risco iminente e falta de equipamentos de seguran�a, como hidrantes e extintores de inc�ndio. Mas o fato de n�o ter essa autoriza��o n�o implicaria na proibi��o do evento, porque o documento fundamental para isso � o alvar� de funcionamento, emitido pela prefeitura que, no caso, era a organizadora da festa. Por�m, sem ter o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, a responsabilidade � toda do organizador”, explicou o oficial. “Sabendo pela pr�pria prefeitura que haveria aglomera��o de pessoas, mandamos tr�s bombeiros para l�”, acrescentou.

No caso da Pol�cia Militar, a Prefeitura de Bandeira do Sul solicitou refor�o e uma equipe de 15 a 20 policiais acompanharam o pr�-carnaval durante os tr�s dias de festa. Segundo o delegado de Po�os de Caldas, Ademir Luiz Correia, a falta do laudo dos bombeiros n�o tem rela��o com o acidente. “Presume-se que havia a autoriza��o do Corpo de Bombeiros, porque havia alguns militares na Pra�a Nossa Senhora Aparecida. Provavelmente, o acidente teria acontecido mesmo com o laudo dos bombeiros, j� que o curto-circuito foi provocado por algu�m do povo que estava l� festejando e jogou serpentina met�lica sobre a rede”, afirmou o delegado.

Correia informou ainda que o trio el�trico estava regular, devidamente licenciado dentro dos padr�es, inclusive constando no documento a adapta��o do caminh�o para esse fim. Havia ainda laudo do Instituto Nacional de Metrologia, Normaliza��o e Qualidade Industrial (Inmetro) atestando a altura regular do ve�culo. Segundo a empresa propriet�ria, o ve�culo estava parado na Pra�a Nossa Senhora Aparecida para dar in�cio � distribui��o de brindes. Na hora do acidente, por volta das 18h30, um DJ animava a festa. A empresa diz ainda que ningu�m caiu do alto do trio, diferentemente do que testemunhas relataram, e que o sky paper, como � conhecida a serpentina met�lica, foi atirado sobre a rede el�trica de uma dist�ncia de 40 metros do ve�culo.

No vel�rio de sete vitimas, em Bandeira do Sul, o governador Antonio Augusto Anastasia n�o descartou a possibilidade de o artefato ser proibido em Minas no carnaval. “Vai depender do resultadoda an�lise t�cnica que a per�cia est� fazendo”, disse. De Bandeira do Sul, Anastasia seguiu para Po�os de Caldas para visitar os feridos internados na Santa Casa da cidade.

As v�timas

Karistone Felipe da Silva, 12 anos

Adrienne Caroline de Assis Zanetti, 13 anos

Weslley Paulo Ferreira, 16 anos

Josmarque Henrique de Melo, 18 anos

Paola Freddi Marcolino, 17 anos

Admir Ramos do Lago, 27 anos

Jaqueline Maria Lopes, 17 anos

Welliton Diego dos Reis, 20 anos

Marcos Faria Silva, 33 anos

Kalebre Edson de Andrade, 15 anos

J�ssica Helena da Silva, 17 anos

Fl�vio de C�ssio Tib�rcio, 18 anos

Luan Thales de Bem, 20 anos

Jos� Roseno, 24 anos

F�bio Henrique Domingues, 16 anos


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