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Estado de Minas

Po�os de Caldas se antecipa e pro�be venda de serpentina metalizada


postado em 02/03/2011 07:57 / atualizado em 02/03/2011 08:08

Em Po�os de Caldas, cidade em que foi atendida a maioria das v�timas do desastre em Bandeira do Sul, j� est�o proibidos com�rcio, distribui��o e uso de serpentinas metalizadas . O prefeito Paulo C�sar Silva (PPS) assinou ontem � noite decreto municipal que pretende banir a serpentina metalizada das comemora��es p�blicas da cidade, mesmo que em ambientes fechados. A partir de hoje, com a publica��o do decreto, fiscais da prefeitura iniciam a apreens�o dos materiais nas lojas. Durante as comemora��es do carnaval, o alvo da fiscaliza��o ser� os foli�es.

“O pessoal do Departamento de Eletricidade analisou os artefatos e constatou, entre outros, que as serpentinas metalizadas podem causar curto-circuito em redes de baixa, m�dia e alta tens�o. O decreto ent�o foi al�m e pro�be a distribui��o, venda e uso de serpentinas metalizadas, canh�es e minicanh�es de serpentinas e objetos que funcionem por ar comprimido, espoleta ou p�lvora em comemora��es p�blicas, em ambientes externos e internos, independente da �poca do ano”, explicou Paulo C�sar. O prefeito contou que j� foi procurado por colegas das cidades vizinhas, interessados no teor do decreto, que ser� publicado hoje no Di�rio Oficial do Munic�pio.

Ontem, o Corpo de Bombeiros concluiu o relat�rio sobre a trag�dia em Bandeira do Sul e o enviou � Pol�cia Civil. De acordo com o comandante da unidade de Po�os de Caldas, capit�o Edirlei Viana, os n�meros oficiais s�o de 15 mortos e 55 feridos. “Chegamos a trabalhar com a informa��o de que 16 pessoas tinham morrido, mas o Instituto M�dico-Legal de Po�os de Caldas confirmou 15 �bitos”, disse.

Segundo o capit�o, al�m de dados das v�timas, o relat�rio aponta o disparo de um lan�ador com serpentina metalizada como causa mais prov�vel para o rompimento da fia��o el�trica que eletrocutou as v�timas. “Pelo material que recolhemos e as informa��es un�nimes de testemunhas, tudo come�ou com um disparo de ar comprimido, que jogou a fita metalizada nos fios, causando curto-circuito e rompimento dos cabos. Houve a energiza��o do trio el�trico, e a corrente se espalhou pela multid�o que acompanhava a festa no meio da pra�a. Os populares jogavam �gua nas pessoas e isso ajudou a agravar o choque”, explicou o oficial.

O capit�o admitiu que a equipe comandada por ele desconhecia a exist�ncia desse tipo de serpentina metalizada. “Nunca t�nhamos visto. Pelo que pudemos observar, trata-se de produto importado”, afirmou. Temendo que novas trag�dias ocorram no Sul de Minas durante o carnaval, o comandante dos Bombeiros em Po�os de Caldas, respons�vel por outras 10 cidades do Sul de Minas, disse que as autoridades est�o se mobilizando para tentar retirar o artefato do mercado. “Virou um problema social e n�o podemos nos arriscar. Junto da Pol�cia Militar e das equipes de fiscaliza��o das prefeituras, vamos trabalhar para que esse material n�o seja usado. J� observamos que ele n�o est� sendo encontrado nas lojas, talvez por iniciativa pr�pria dos comerciantes.”

O delegado Ademir Luiz Corr�a, das cidades de Bandeira do Sul e Campestre, que abriu inqu�rito para investigar a causa da trag�dia, disse ontem que ainda n�o h� data para que o suspeito de soltar o roj�o seja ouvido. “Ele est� relacionado em boletim de ocorr�ncia e ser� interrogado”, afirmou Corr�a, que preferiu preservar o nome do acusado. A pessoa poder� responder por homic�dio culposo – sem inten��o de matar. De acordo com o delegado, o inqu�rito foi repassado ontem para a Delegacia Regional de Po�os de Caldas.


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