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Estado de Minas

Familiares dos donos da Hipolabor est�o sob press�o

Tr�s pessoas ligadas �s empresas do grupo Hipolabor prestaram depoimento a promotores para cruzamento de informa��es. Os detidos na Opera��o Panaceia ser�o ouvidos na sexta


14/04/2011 06:00 - atualizado 14/04/2011 06:19

O Empresário Ildeu Magalhães e o sócio, Renato Alves da Silva, foram detidos pela polícia na terça, acusados de fraudar medicamentos
O Empres�rio Ildeu Magalh�es e o s�cio, Renato Alves da Silva, foram detidos pela pol�cia na ter�a, acusados de fraudar medicamentos (foto: REPRODU��O/TV ALTEROSA)


O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPE) deu in�cio nessa quarta-feira aos depoimentos de pessoas ligadas ao empres�rio Ildeu de Oliveira Magalh�es, presidente da ind�stria de medicamentos Hipolabor Farmac�utica. � tarde, tr�s familiares dele estiveram na sede do MPE, no Bairro Santo Agostinho, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, para prestar esclarecimentos sobre as suspeitas de pr�ticas il�citas da Hipolabor Farmac�utica e de mais duas empresas do grupo, Sanval e Rhamis. A mulher dele e os filhos s�o, conforme o MPE, s�cios das distribuidoras de medicamentos. As oitivas seguem at� segunda-feira. Nesta sexta-feira, �s 14h, os tr�s presos da opera��o Panaceia ser�o conduzidos ao MPE para tamb�m prestarem depoimento.

O teor das informa��es prestadas pelos familiares n�o foi informado pelos promotores respons�veis pela apura��o. “Vamos analisar os depoimentos, cruzar informa��es com o material que colhemos durante a investiga��o para avaliarmos o que poder� ser acrescentado aos fatos”, afirmou a promotora titular da 1ª Promotoria de Justi�a de Sabar�, Ana Carolina Zambom Pinto. A sede da ind�stria farmac�utica est� situada neste munic�pio da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. “A investiga��o � um procedimento criminal conduzido pelo MPE. Se comprovadas as irregularidades, ela pode se tornar uma a��o penal que ser� julgada pelo Judici�rio de Sabar�”, explicou a promotora.

De acordo com o promotor de Justi�a Christiano Leonardo Gonzaga Gomes, tamb�m da Comarca de Sabar�, outras quatro pessoas v�m sendo investigadas. Ele afirmou ainda que representantes de empresas suspeitas de fazer parte do cartel est�o na mira do MP. “Por segredo de Justi�a, n�o podemos revelar a cidade onde essas pessoas residem, mas, se comprovados os ind�cios de que est�o ligadas ao esquema de Ildeu, elas tamb�m podem ser presas”, disse Christiano.

Sobre a pris�o da farmac�utica Larissa Pereira, terceira a ser detida na opera��o Panaceia, o promotor informou que n�o havia mandado expedido contra ela, mas a deten��o foi efetuada em flagrante, porque medicamentos sem nota fiscal foram encontrados na Hipolabor sob a responsabilidade dela. “De funcion�ria, ela passou a ser investigada como integrante do esquema. Est�vamos focados apenas nos cabe�as do esquema, mas chegamos tamb�m � farmac�utica”, afirmou.

Inspe��o

Paralelo aos depoimentos, o MPE requisitou � Vigil�ncia Sanit�ria Estadual (Visa) que uma inspe��o fosse feita no dep�sito da Hipolabor Farmac�utica, na BR–262, no Bairro Aar�o Reis, na Regi�o Nordeste da capital. “Emiti hoje (ontem) � Secretaria de Estado da Sa�de uma requisi��o de inspe��o no dep�sito, porque descobrimos, junto � Anvisa, que o espa�o funcionava de forma ilegal, sem alvar� de localiza��o de funcionamento”, afirmou o Coordenador do Centro de Apoio da Ordem Econ�mica e Tribut�ria (Caoet), Rog�rio Filippetto. Segundo ele, o documento solicitado � empresa n�o foi apresentado no dia em que os membros que integraram a for�a-tarefa da opera��o Panaceia estiveram no local. “Isso configura que o dep�sito � clandestino, que funciona for a da lei”, sustenta o promotor.


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