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Estado de Minas

Depois de tremores no Norte de Minas, sism�metro de Cara�bas � reativado


postado em 27/04/2011 12:21 / atualizado em 27/04/2011 12:31

Sismômetro garante monitoramento no Norte de Minas(foto: Divulgação/Cedec MG )
Sism�metro garante monitoramento no Norte de Minas (foto: Divulga��o/Cedec MG )
O Governo de Minas, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), acaba de reativar o sism�metro que monitora a comunidade de Cara�bas, no munic�pio de Itacarambi, regi�o Norte de Minas. O monitoramento � realizado em parceria com o Observat�rio Sismol�gico da Universidade Federal de Bras�lia (UnB) desde o abalo s�smico de 4,9 graus na escala Richter, que em dezembro de 2007 provocou a destrui��o de 76 casas e a primeira v�tima fatal no Brasil, decorrente de tremor de terra.

O sism�metro estava apresentando problemas na transmiss�o de dados ao Observat�rio, mas, no �ltimo dia 20, t�cnicos da UnB ajudaram a restaur�-la. O t�cnico em sismologia, Francimilton Salustiano da Silva, que esteve em Cara�bas, explica que o equipamento detecta tremores em todas as dire��es (norte, sul, leste e oeste) e verticalmente. “Ele identifica anomalias e o fator que provocou o sismo e o acompanhamento dos dados � feito 24 horas por dia, nos 365 dias do ano”, completa.

O equipamento est� localizado no Parque Nacional Cavernas do Perua�u, a 5 km do epicentro do terremoto que atingiu Cara�bas em 2007. “Foi feita uma varredura na regi�o para a instala��o do sism�metro, o local escolhido � estrat�gico”, relata Francimilton. O aparelho � composto por baterias estacion�rias, pain�is solares, digitalizador e um meio de transmiss�o, o rural web, e envia dados em formato de gr�ficos para o observat�rio sismol�gico.

Mobiliza��o

Abalos de menor magnitude tamb�m j� afetaram o Norte de Minas nos �ltimos meses. Diante disso, o Governo de Minas tem mobilizado diversos �rg�os para estabelecer parcerias que atuem na regi�o para evitar novas trag�dias. Em mar�o �ltimo, foi anunciada a instala��o de um observat�rio sismol�gico em Montes Claros.

“O sism�grafo de Montes Claros ser� um dos mais modernos e de n�vel internacional, e permitir� um estudo mais preciso e avan�ado em rela��o aos abalos e as suas escalas”, informou o chefe de Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel PM Luis Carlos Dias Martins.

Segundo ele, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e a UnB j� est�o em contato para acertar uma parceria t�cnica. A Secretaria de Estado de Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) tamb�m far� parte do processo de implanta��o do observat�rio.

Medidas preventivas

De acordo com informa��es da Defesa Civil Estadual, foram registrados recentemente mais dois abalos s�smicos em Montes Claros - em 29 de setembro de 2010, com magnitude de 2,7 graus na escala Richter, e em 5 de mar�o deste ano, com 3,2 graus. No total, pelo menos outros 11 sismos atingiram a regi�o Norte de Minas.

Para o chefe do observat�rio da UnB, Lucas Barros, a partir dos estudos do novo sism�grafo, ser� poss�vel determinar a extens�o da falha geol�gica existente no local, bem como fazer um levantamento sobre a magnitude m�xima de tremores que possam ocorrer na cidade e assim recomendar medidas preventivas. “Infelizmente, mesmo que fossem previs�veis, os tremores seriam inevit�veis. O que temos de fazer � levantar as caracter�sticas das fontes sismog�nicas”, concluiu o especialista.

Hist�rico de Cara�bas

Um dia depois do tremor de 2007, o ent�o governador A�cio Neves visitou o povoado de Cara�bas e determinou que o Estado atendesse, com urg�ncia, � popula��o desabrigada. Pouco depois foi assinado conv�nio entre o Governo de Minas e o munic�pio para a constru��o de casas. Cinco meses ap�s o abalo e antes do previsto, as 76 casas do Conjunto Habitacional S�o Jos� foram entregues �s fam�lias desabrigadas. Cada fam�lia cadastrada pela Cedec recebeu tamb�m um sof�, arm�rios, mesa de jantar, geladeira, fog�o, cama de casal e beliche, al�m de kit completo de banheiro e cortinas. Os m�veis foram doados pelo Governo do Estado, por meio de parceria com empres�rios do setor.

As casas foram constru�das pela Companhia de Habita��o do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG), com investimento de R$ 1,5 milh�o. Desse total, R$ 700 mil foram injetados diretamente na economia de Itacarambi. Como a regi�o � prop�cia a abalos s�smicos, a Cohab/MG optou por fazer as bases pelo sistema radier, placa de concreto armado com 10 cent�metros de espessura, sobre a qual � erguida a constru��o. Isso evitar� trincas, caso venha a ocorrer alguma movimenta��o do subsolo. Com o processo, o custo de cada unidade aumentou cerca de R$ 700. As casas contam ainda com cinta de concreto na parte superior.


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