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Estado de Minas

Mortes de 13 rec�m-nascidos em Roraima s�o atribu�das � Hipolabor


postado em 27/04/2011 19:29 / atualizado em 27/04/2011 19:40

A Hipolabor � investigada pela morte de 13 rec�m-nascidos no Hospital Estadual Materno Infantil Nossa Senhora de Nazar�, em Roraima. Todas fizeram uso de medicamentos da empresa. Laudos da morte dos beb�s indicam que elas sofreram septicemia, uma esp�cie de infec��o generalizada, supostamente provocada por contamina��o bacteriana nos medicamentos. O presidente da ind�stria farmac�utica Ildeu de Oliveira Magalh�es, que deixou a pris�o na semana passada, e mais duas pessoas da empresa, est�o sendo investigadas nesse processo sob den�ncia de homic�dio.

De acordo com o Minist�rio P�blico de Roraima, as crian�as fizeram uso dos medicamentos Glicose A 50 % e �gua Destilada, ambos fabricados pela Hipolabor. Segundo os boletins de an�lise, os materiais foram considerados “insatisfat�rio em rela��o ao aspecto” e “ao ensaio de endotoxina bacteriana”. Profissionais do Programa de Infecc��o Hospitalar do CDC Atlanta(Controle de Preven��o de Doen�as) da Georgia, nos Estado s Unidos, tamb�m estiveram no local em 1996, e apontaram a presen�a de endotoxina em medicamentos produzidos pelo laborat�rio.

O propriet�rio da empresa, Ildeu de Oliveira Magalh�es, e mais duas pessoas, Elza Maria Magalh�es, e Virginia Arantes Neves de Magalh�es, foram denunciados por homic�dio.

Opera��o Panaceia

Ildeu � acusado de sonega��o fiscal, lavagem de dinheiro, forma��o de cartel para fraude de licita��es e adultera��o de medicamentos. Ele foi preso durante a Opera��o Panaceia (rem�dio contra todos os males), encabe�ada pelo Minist�rio P�blico Estadual (MPE).

As investiga��es sobre o funcionamento e atua��o da Hipolabor tiveram in�cio em novembro de 2009, quando o MPE come�ou a apurar den�ncias de que os rem�dios produzidos pela ind�stria farmac�utica estariam matando pacientes. Foram comprovadas as mortes de dois pacientes que usaram rem�dios falsificados e adulterados – anest�sicos, analg�sicos e anticoagulante. H� outras que est�o sendo investigadas, entre elas uma no Esp�rito Santo.

O MPE encontrou ind�cios de que relacionam os dois s�cios tiveram “enriquecimento vertiginoso” com um esquema de falsifica��o praticado desde 2000. Ildeu e Renato tamb�m s�o acusados de lavagem do dinheiro arrecadado com a falsifica��o de medicamentos e sonega��o fiscal. O preju�zo ao fisco estadual causado pela empresa nos �ltimos 10 anos � estimado em R$ 600 milh�es, segundo o promotor Christiano Leonardo Gonzaga Gomes, da comarca de Sabar�, na Grande BH, onde fica a sede da ind�stria.


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