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Estado de Minas

Corpos de brasileiros mortos no Peru chegam neste domingo ao pa�s

Sem marca de viol�ncia, ainda n�o h� resposta sobre causa da trag�dia com o engenheiro mineiro e o ge�logo paulista


postado em 30/07/2011 06:00 / atualizado em 30/07/2011 06:57

Os corpos do engenheiro mineiro M�rio Augusto Soares Bittencourt, de 61 anos, e do ge�logo paulista M�rio Gramani Guedes, 57, chegar�o ao Brasil na madrugada de amanh�. A informa��o foi confirmada pela Leme Engenharia, empresa onde os dois trabalhavam. Os profissionais foram encontrados mortos na manh� de quarta-feira, na cidade de Pi�n, no Norte do Peru. As fam�lias receber�o tamb�m o inqu�rito da pol�cia peruana sobre as mortes e fotos dos corpos no local onde foram achados. O irm�o de M�rio Bittencourt, Cl�udio Ant�nio Soares Bittencourt, voltou a insistir na hip�tese de os profissionais terem sido assassinados.

A empresa revelou que contratou um perito para examinar os corpos e coletar material para an�lise suplementar no Brasil. Ontem, os corpos chegariam � capital peruana, Lima, e de l� seriam despachados para o Brasil, em voo organizado pela Leme Engenharia. Na quinta-feira, o laudo divulgado pelas autoridades peruanas foi inconclusivo quanto � causa das mortes. Por�m, confirmou que n�o foram encontrados sinais de viol�ncia. Exame laboratorial para identificar as causas sai em tr�s semanas.

Cl�udio Bittencourt teve acesso a imagens do local onde os corpos foram encontrados, o que refor�ou a convic��o dele e dos demais familiares sobre a possibilidade de terem sido v�timas de assassinato. “� um local imposs�vel de se perder, uma estrada velha, um caminho como outro qualquer, e n�o h� vegeta��o fechada, � um descampado. N�o tem nenhuma trilha. Quem sabe o exame toxicol�gico esclare�a o que aconteceu?”, acredita Cl�udio, n�o descartando um poss�vel envenenamento. O familiar revelou que o irm�o e o colega de trabalho morreram por volta das 12h de ter�a-feira, baseado no relato do legista peruano respons�vel pelo caso. Ele afirmou, no hor�rio em que os corpos foram achados, que haviam se passado 48 horas dos �bitos. “� muito estranho que os corpos tenham sido encontrados somente na quarta-feira. Eles estavam a apenas 15 metros da estrada. Suspeito que possam ter sido removidos para l�”, sup�e Cl�udio.

Suspeitas

O irm�o do engenheiro mineiro refuta todas as hip�teses levantadas at� aqui, como hipotermia (queda de temperatura corporal provocada pelo frio), falta de oxig�nio causada pela altitude ou mesmo insola��o. “N�s pesquisamos a regi�o e descobrimos que o local est� a 800 metros de altitude, o que n�o provoca falta de ar. As temperaturas variam entre 10° e 30°, qualquer um aguenta isso, n�o acredito em hipotermia ou insola��o”, avalia. Na quarta-feira, ve�culos de imprensa peruanos chegaram a divulgar que os brasileiros poderiam ter sido assassinados por camponeses da regi�o contr�rios � constru��o da hidrel�trica, o que foi recha�ado pela embaixada brasileira no Peru. Todos os pertences estavam junto �s v�timas, incluindo m�quinas fotogr�ficas.

M�rio Bittencourt, que vivia em Belo Horizonte, e M�rio Guedes, morador de Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, embarcaram no s�bado para Chiclayo, capital do departamento peruano Amazonas. Eles viajaram 600 quil�metros de carro at� Ja�n, na regi�o de Cajamarca. Na segunda-feira, seguiram para Pi�n, para fazer os trabalhos de an�lise sobre o local onde ser� erguida a Hidrel�trica Vera Cruz. Depois de parada para descanso, n�o foram mais vistos. O sepultamento de Bittencourt ser� em Belo Horizonte. J� Guedes ser� enterrado em S�o Paulo. (SP). As datas ainda ser�o definidas pelas fam�lias.


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