(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Corpo de engenheiro mineiro morto no Peru deve ser enterrado s� na ter�a-feira em BH


postado em 31/07/2011 16:10

O corpo do Engenheiro M�rio Bittencourt, de 61 anos, deve ser enterrado somente na ter�a-feira. A informa��o foi passada pelo irm�o dele, Cl�udio Ant�nio Soares Bittencourt . A previs�o � que os restos mortais de Bittencourt, chegue no brasil na madrugada de segunda-feira. Neste domingo, o corpo de M�rio n�o foi embarcado no voo da TACA por "excesso de bagagem". J� o do ge�logo M�rio Guedes, j� est� a caminho de S�o Paulo, onde ser� velado.

Os dois profissionais, que trabalhavam para a empresa brasileira Leme Engenharia, foram encontrados mortos na manh� de quarta-feira, 27, na cidade de Pi�n, no Norte do Peru, dois dias depois de desaparecidos. Eles integravam um grupo que fazia

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)
levantamentos para a constru��o de uma hidrel�trica na regi�o.

A LEME Engenharia informou atrav�s de nota, que “realizou todos os tr�mites legais e empenhou todos os recursos que estavam a seu alcance para que os corpos fossem embarcados no mesmo voo. Na chegada neste domingo ao pa�s, quando um profissional da LEME Engenharia foi receber os corpos para providenciar o traslado para as cidades de S�o Paulo (M�rio Guedes) e Belo Horizonte (M�rio Bittencourt), foi informado pela TACA Airlines que o corpo do engenheiro M�rio Bittencourt n�o havia sido embarcado em Lima por problemas operacionais.

O irm�o de M�rio Bittencourt informou que o corpo deve deixar Lima, no Peru, por volta das 21h50 e dever� chegar no Rio de Janeiro �s 5h. Devido a demora para trazer os restos mortais para Belo Horizonte, o enterro s� deve acontecer na ter�a-feira.

Causa das mortes ainda � mist�rio

A primeira aut�psia feita pela pol�cia peruana nos corpos foi inconclusiva. O embaixador do Brasil no pa�s, Carlos Alfredo Lazary Teixeira, recebeu no s�bado as primeiras informa��es sobre o inqu�rito aberto pela Pol�cia do Peru, que tomou o depoimento das pessoas que estiveram com os dois brasileiros antes da prospec��o de campo que os dois foram fazer quando desapareceram.

Em entrevista � Ag�ncia Brasil, o embaixador contou que ambos foram vistos pela �ltima vez na �ltima segunda-feira (25), na hora do almo�o. Eles tinham sa�do para fazer um trabalho de campo, para ver onde seria o melhor lugar para construir uma hidrel�trica no Rio Mara��n. A empresa Leme Engenharia foi subcontratada pela empresa peruana SIZ para fazer a prospec��o. "Quando escureceu e eles n�o apareciam, foi dado o alerta e come�aram as buscas", disse Lazary. Os dois corpos foram encontrados na manh� de quarta-feira – no mesmo dia em que a presidenta Dilma Rousseff desembarcava em Lima para assistir � posse do novo presidente do Peru, Ollanta Humala.

Segundo informa��es da pol�cia, um dos corpos foi achado a 40 metros da estrada principal e o outro, a um quil�metro de dist�ncia. Tudo indica que um dos brasileiros passou mal e caiu e o segundo continuou caminhando, provavelmente para pedir ajuda.

A aut�psia revelou que n�o havia qualquer sinal de viol�ncia e que os dois tinham um edema no pulm�o e outro no c�rebro. A imprensa e m�dicos locais especulam que os brasileiros morreram de uma parada cardiorrespirat�ria, possivelmente provocada por envenenamento. O certo � que n�o houve roubo, j� que os pertences do ge�logo e do engenheiro, como carteira, celular e c�mara fotogr�fica estavam junto aos corpos.

Perto do local onde foram encontrados os corpos houve, h� dois anos, uma revolta ind�gena contra uma lei que permitia a expropria��o de suas terras, se fosse de interesse nacional. A pol�cia reprimiu o protesto e v�rios policiais foram mortos – alguns deles degolados. No Peru, existe muita resist�ncia, por parte da popula��o nativa, a grandes projetos das �reas de minera��o e energia que s�o realizados sem consulta pr�via e colocando em risco o meio ambiente ou a propriedade das erras ind�genas. Da�, a especula��o sobre o poss�vel envenenamento intencional dos dois brasileiros.

Mas tanto a pol�cia quanto a Embaixada do Brasil evitaram qualquer especula��o sobre a morte dos brasileiros. Eles preferem esperar os resultados dos exames de laborat�rio e do inqu�rito. As fam�lias e a empresa colocaram seu pr�prio advogado para acompanhar as investiga��es. "Vamos acompanhar o inqu�rito at� que seja tudo esclarecido", disse o embaixador Lazary Teixeira.

Com Ag�ncia Brasil

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)