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Estado de Minas

Patrim�nio de Minas est� em risco por causa da chuva

Pelo menos cinco monumentos hist�ricos e casario de mais de 300 anos de Ouro Preto podem ser atingidos por deslizamentos de encostas. Especialistas monitoram as �reas de instabilidade


postado em 05/01/2012 06:00 / atualizado em 05/01/2012 06:58

Chuva provoca estragos na cidade historica de Ouro Preto e põe patrimônio em risco(foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
Chuva provoca estragos na cidade historica de Ouro Preto e p�e patrim�nio em risco (foto: Renato Weil/EM/D.A Press)

 

Enquanto nos morros �ngremes dos arredores de Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas, 2 mil pessoas vivem com o medo de soterramento, no Centro Hist�rico de mais de 300 anos cinco constru��es e monumentos com obras do mestre Aleijadinho est�o amea�adas de ruir. Segundo levantamento da prefeitura e da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), o terreno �ngreme e as chuvas intensas tornaram constante o monitoramento das igrejas de S�o Jos� dos Homens Pardos e de Nossa Senhora das Merc�s de Cima, do Museu da Inconfid�ncia, da Santa Casa e da Ponte Seca.
 

A situa��o mais inst�vel � a dos dois templos do s�culo 18. Na Igreja de Nossa Senhora das Merc�s de Cima, na mesma rua da rodovi�ria, soterrada na ter�a-feira, o morro que sustenta a sua estrutura j� desmoronou parte de sua base. Um muro de conten��o feito de pedras veio abaixo empurrado pela terra que desceu o morro, na Rua Rodrigo Toffolo. A constru��o tem arquitetura do mestre Manuel Francisco de Ara�jo e esculturas de Manuel Gon�alves Bragan�a

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Tamb�m sob outro bra�o de morro que vem da rodovi�ria, a Igreja de S�o Jos� dos Homens Pardos fica na beira de um monte alto cercado dos dois lados por precip�cios �ngremes. Al�m de abrigar um altar do mestre Ant�nio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, o cemit�rio do templo abriga cinzas do escritor Bernardo Guimar�es, autor de Escrava Isaura.

Sob risco

No Museu da Inconfid�ncia, que guarda pe�as e documentos da Inconfid�ncia Mineira, e na Ponte Seca, que sustenta um casario colonial do s�culo 18, o engenheiro geot�cnico Romero Cesar Gomes, da Ufop, diz que h� �reas de instabilidade que s�o  monitoradas. “A cidade cresceu num vale entre as serras de Ouro Preto e do Itacolomi. O Centro Hist�rico � mais seguro, mas nesses locais h� riscos de desabamento e de atingir partes inestim�veis do patrim�nio”, afirma.

A prefeitura, contudo, assume que correm risco apenas a Igreja de S�o Jos� dos Homens Pardos e a Santa Casa, um pr�dio do s�culo 18 que tamb�m fica na rua do desabamento da rodovi�ria e est� para ser reformado e transformado no Pa�o da Miseric�rdia. Ambos s�o monitorados por inclin�metros. S�o instrumentos que ficam sob a terra, medindo o deslocamento e a movimenta��o do solo dos morros � sua volta, para avaliar r se h� riscos imediatos de desmoronamento. “Nessas chuvas n�o houve ainda qualquer risco a esses edif�cios. Mas a preocupa��o � preserv�-los e por isso n�o deixamos de monitor�-los nunca”, afirma o prefeito �ngelo Oswaldo.

Nessas chuvas, edif�cios tombados e outros importantes j� foram atingidos, como o sobrado do Solar Baeta Neves, primeira constru��o neocolonial da cidade. Em dezembro, o edif�cio foi atingido por um deslizamento de terra. Ele e o barrac�o ao lado foram interditados pela Defesa Civil. No Bairro Jardim Alvorada, uma das �reas de risco, a capelinha de Nossa Senhora de Lourdes ficou dependurada na beira do barranco por onde passa um c�rrego.


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