A decis�o que motivou a demoli��o do primeiro bloco do Art de Vivre partiu da dificuldade da Justi�a em encontrar a Podium Engenharia, respons�vel pela constru��o do condom�nio e pelo corte do barranco atr�s dos pr�dios amea�ados. Segundo a assessoria do F�rum Lafayette, dois mandados judiciais n�o foram cumpridos em virtude do sumi�o dos respons�veis pela construtora. O EM fez v�rios contatos com a Podium, mas a �nica resposta � de que a empresa ainda n�o foi notificada da decis�o judicial.
A empresa chegou a encomendar parecer t�cnico, que mostrou que a combina��o da aus�ncia da rede de capta��o de �guas pluviais e o rompimento da rede de abastecimento de �gua da Copasa foram os respons�veis pelo agravamento da estrutura do pr�dio. Apesar de especialistas alertarem que o corte no barranco aos fundos do Art de Vivre, tamb�m feito pela Podium, aumentou o risco na regi�o, a empresa sempre descartou a possibilidade de desabamento.
Um dos moradores que j� estavam ocupando um apartamento no Art de Vivre 1, o engenheiro Epaminondas Lage, esteve no local na tarde dessa sexta-feira e confirmou o que j� imaginava. “Eu sabia que o pr�dio deveria ser demolido, mas mesmo assim minha garganta deu um n�. � um investimento muito importante para a vida e s� nos resta aguardar a decis�o da Justi�a”, diz. Ainda segundo ele, � nos momentos de crise que � poss�vel avaliar a postura de uma empresa. “Nessa hora vemos se h� solidariedade, apoio e boa vontade dos respons�veis, coisa que nunca aconteceu no caso da Podium. Estou pagando meu aluguel e eles nem se deram ao trabalho de nos ajudar neste momento dif�cil”, desabafou.