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Estado de Minas

Depoimento de testemunha complica situa��o de policial suspeito de 21 mortes

La�rcio Soares de Melo, de 48 anos, o 'Cabo Melo', principal suspeito da morte do despachante Francisco Santos Filho, o Chiquinho Despachante. Al�m disso, pode estar envolvido em mais mortes e j� foi definido pela pol�cia como psicopata


postado em 27/03/2012 09:06 / atualizado em 27/03/2012 11:38

Laércio Soares de Melo, de 48 anos, o %u201CCabo Melo%u201D,(foto: Jornal de Notícias)
La�rcio Soares de Melo, de 48 anos, o %u201CCabo Melo%u201D, (foto: Jornal de Not�cias)
Uma testemunha ouvida na segunda-feira pelo delegado Rodrigo Bossi, da Delegacia de Especializada de Homic�dios de Belo Horizonte, complicou a situa��o do cabo da Pol�cia Militar La�rcio Soares de Melo, de 48 anos, o “Cabo Melo”, principal suspeito da morte do despachante Francisco Santos Filho, o Chiquinho Despachante. Segundo a pol�cia, o PM tamb�m � suspeito de ser um matador em s�rie, com a possibilidade de envolvimento em 21 assassinatos.

O cabo da PM, que est� preso em Montes Claros desde a manh� de domingo, foi definido pelo delegado como um psicopata, que sempre adota a mesma t�tica: aproxima de alguma pessoa que lida com neg�cios e adquire a sua confian�a, ao ponto de a v�tima transferir carros e im�veis para seu nome, al�m de emprestar dinheiro. Depois disso, elimina a vitima e fica com seus bens.

Conforme o delegado Rodrigo Bossi, foi ouvido ontem um rapaz que revelou detalhes sobre o envolvimento do cabo Melo com o desaparecimento do despachante, que foi visto pela �ltima vez na tarde de 30 de dezembro de 2009, em companhia do PM, sendo que o seu corpo jamais apareceu. A testemunha tamb�m prestou informa��es sobre atitudes adotadas pelo cabo Melo ap�s o sumi�o de Chiquinho Despachante e que comprovariam a liga��o dele com o desaparecimento da v�tima. “Conseguimos muitos avan�os nas investiga��es. Mas ainda n�o podemos revelar detalhes, porque ainda temos que s�o os poss�veis co-autores do crime do Chiquinho”, assegurou Bossi. O rapaz ouvido ontem foi inclu�do no Programa de Prote��o de Testemunhas – Pro-Vida, do governo federal.

Na semana passada, foi ouvido um outro morador de Montes Claros, cujo depoimento foi considerado pela policia como a chave para o esclarecimento do crime. Ele revelou ter recebido oferta de R$ 5 mil de La�rcio Melo para matar o despachante, mas rejeitou a proposta contou Bossi. O rapaz, que teria sofrido amea�as, tamb�m foi inclu�do no programa de prote��o de testemunhas do governo federal.

No in�cio da noite de segunda, o advogado de La�rcio de Belo, Julio Antonio Canela, disse que tomou conhecimento do depoimento da testemunha. “Fiquei sabendo que a testemunha prestou informa��es que estariam ligadas � incrimina��ao do meu cliente, mas n�o tive acesso ao inqu�rito. At� estive com o delegado Rodrigo Bossi, que disse que o inqu�rito est� � nossa disposi��o. Mas, s� amanh� (hoje), quando ler o inqu�rito que poderei emitir qualquer parecer em rela��o a defesa t�cnica”, afirmou Canela. O advogado anunciou que ainda nesta semana vai pedir a revoga��o da pris�o do cabo, que est� recolhido no 10º Batalh�o da Pol�cia Militar de Montes Claros.


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