"J�ri popular n�o indica que eles s�o culpados", diz advogado de torcedores da Galoucura

 

O advogado do grupo de integrantes da torcida Galoucura, acusados de espancar at� a morte o cruzeirense Ot�vio Fernandes, em novembro de 2010, afirmou que vai recorrer da decis�o da Justi�a que determinou que os torcedores v�o a j�ri popular. Dino Miraglia afirmou que espera apenas a c�pia do documento, que deve ser entregue a ele na semana que vem. Para o advogado, os r�us foram pronunciados sem a certeza de que eles cometeram o crime.

“O juiz se baseou no Indubio pro Societate para pronunci�-los, onde basta ter ind�cios de autoria e n�o precisa de prova concreta. Por�m, para conden�-los, n�o bastam ind�cios e, sim, provas concretas e conclusivas”, afirma. “Mesmo sendo levados a j�ri, n�o indica que s�o culpados”.

Cinco integrantes da torcida foram pronunciados pelo ju�zo sumariante do 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte por homic�dio qualificado, tentativa de homic�dio e forma��o de quadrilha. S�o eles: o presidente da torcida organizada, Roberto Augusto Pereira, o Boc�o, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, o diretor Marcos Vin�cius Oliveira de Melo, o Vinicin, Cl�udio Henrique Souza Ara�jo, o Macal�, e Diego Alves Ribeiro. J� Jo�o Paulo Celestino Souza e Matheus Felipe Magalh�es v�o responder por homic�dio qualificado e forma��o de quadrilha. Para todos foi mantida a pris�o preventiva e j�ri popular. 

Outros cinco respoder�o apenas por forma��o de quadrilha. S�o eles, Carlos Eduardo Vieira dos Santos, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Wellerson Tadeu Gomes e Windsor Luciado Duarte Serafim. Todos tiveram pris�o revogada, j� que n�o respondem por crimes dolosos.

Todos foram acusados pelo Minist�rio P�blico pelo crime que ocorreu em 27 de novembro de 2010. Na ocasi�o, torcedores do Atl�tico espancaram at� a morte um cruzeirense na sa�da de um evento esportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A a��o dos suspeitos foi toda filmada por c�meras de seguran�as de um shopping.

                                                                                           Veja o v�deo das agress�es