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Estado de Minas

Porteiro s�sia de estuprador pode ter sido confundido com mais um homem

A defesa do porteiro afirma ele pode ter sido confundido com um homem que cometeu diversos abusos contra adolescentes na d�cada de 1990 e que tem as mesmas caracter�sticas dele e do Man�aco do Anchieta


postado em 18/04/2012 15:56 / atualizado em 18/04/2012 16:24

Paulo Antônio ficou preso cinco anos por estupro e hoje está em condicional(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
Paulo Ant�nio ficou preso cinco anos por estupro e hoje est� em condicional (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
 

A defesa do porteiro Paulo Ant�nio da Silva, que foi condenado a 16 anos de pris�o e teria sido confundido com ex-banc�rio Pedro Meyer Ferreira Guimar�es, reconhecido por 11 v�timas de abusos sexuais, disse que o homem pode ter mais um s�sia. Essa terceira pessoa seria Eug�nio Fiuza de Queiroz, que est� preso desde 1997 e hoje cumpre pena em regime semiaberto na Penitenci�ria Jos� Maria Alkmin, em Ribeir�o das Neves, na Grande BH. De acordo com o advogado Marco Ant�nio Siqueira, Queiroz foi condenado por uma s�rie de estupros de adolescentes entre 1990 e 1999 e tem as mesmas caracter�sticas do Man�aco do Anchieta e de Silva.

A suspeita de que houve confus�o surgiu em 1997 e foi levantada por Paulo Ant�nio. “Na �poca em que foi preso, ele mesmo dizia que se parecia muito com o Eug�nio, que tamb�m j� cumpria pena. Eug�nio tamb�m tem as mesmas caracter�sticas, como bigode espesso e pele branca”, afirma o advogado do porteiro. Ele acredita que as v�timas foram induzidas ao erro devido a falhas na forma de identifica��o. “Na �poca, eles filmaram o Paulo e mostraram para a v�tima. N�o o colocaram junto com outras pessoas com as mesmas caracter�sticas. E como n�o havia ningu�m para comparar, a v�tima o reconheceu como estuprador”, explica Siqueira. Al�m disso, segundo o advogado, o mesmo retrato falado usado para Eug�nio tamb�m foi usado para Paulo.

O advogado Marco Ant�nio Siqueira explica que um fator pode ajudar a provar a inoc�ncia do porteiro. Segundo ele, a delegada respons�vel pelo inqu�rito policial disse em uma audi�ncia de justifica��o que n�o podia assegurar que o porteiro era culpado. “Na audi�ncia ela falou com o juiz que n�o tinha certeza da culpa dele (Paulo Ant�nio da Silva). Pois, enquanto ele estava preso, os mesmos crimes com os mesmos modos de agir continuaram acontecendo no Bairro Cidade Nova”, explica Siqueira.

Relembre o caso do porteiro

O porteiro Paulo Ant�nio foi preso em 1º de abril de 1997, ent�o com 51 anos, suspeito de estuprar tr�s menores. Em setembro de 1997, foi condenado a 16 anos e ficou preso quatro anos e tr�s meses. Em julho de 2001, passou para o semi-aberto e, em novembro de 2002, para o regime aberto. Em fevereiro deste ano, obteve a liberdade condicional. Ap�s a divulga��o do caso de Pedro Meyer, a fam�lia de Paulo come�ou a suspeitar que ele foi injusti�ado devido � semelhan�a f�sica entre os dois.

Na �ltima segunda-feira, uma mulher, que se dizia v�tima de Paulo, procurou a Delegacia de Mulheres e mudou o reconhecimento. Para ela, o ex-banc�rio Pedro Meyer � na verdade o homem que a violentou.


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