O roubo de 50 quilos de dinamite em Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas, refor�a a suspeita da Pol�cia Civil de que os explosivos usados por quadrilhas para destruir caixas eletr�nicos no estado t�m origem em mineradoras, autorizadas a comprar o produto. Quatro homens armados de rev�lveres e pistolas autom�ticas renderam um vigia da Viver Minas Vibrit e levaram duas caixas de bananas de dinamite, cord�is e espoletas para detona��o. A Pol�cia Civil de Campo Belo acredita no envolvimento de ladr�es de caixas eletr�nicos, crime que aumentou 114% no estado no primeiro trimestre deste ano em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.
Em 2010, segundo o Ex�rcito Brasileiro, foram roubados 162 quilos de p�lvora negra tamb�m em Campo Belo, onde operam duas mineradoras. O delegado M�rcio Sim�es Nabak, da Divis�o de Crimes contra o Patrim�nio, informou que vai pedir apoio ao Ex�rcito e � Pol�cia Federal, que controlam e fiscalizam o com�rcio desse tipo de material, para apurar roubos e desvios em empresas do ramo.
Segundo a Pol�cia Civil, no ano passado ocorreram 203 ataques a caixas autom�ticos em Minas, al�m dos casos registrados como furto simples. No primeiro trimestre deste ano, foram 73 casos no estado, enquanto no mesmo per�odo do ano passado houve 24 investidas. O Ex�rcito tem o controle do material explosivo roubado em Minas. No ano passado, 21 unidades de espoletas e um retardo foram roubados em S�o Tom� das Letras, no Sul de Minas, e 31 espoletas e nove quilos de dinamite em Contagem, na Grande BH. Em Lagoa da Prata, Centro-Oeste, foram roubados 50 quilos de nitrocarbonitrato. Em maio de 2010, cerca de 100 quilos de explosivo granulado e 700 metros de cordel foram roubados em Lumin�rias, tamb�m no Centro-Oeste.
O Ex�rcito informou que explosivos e seus acess�rios s�o produtos de interesse militar e as atividades de fabrica��o, utiliza��o, armazenamento, importa��o, exporta��o, desembara�o alfandeg�rio, tr�fego e com�rcio est�o sujeitas a controle, de acordo com o Decreto 3.665, de 20 de novembro de 2000. Ainda de acordo com a For�a, “a fiscaliza��o � feita por meio de vistorias e do controle do fabricante, do comerciante e daqueles que utilizam explosivos e seus acess�rios que devem estar registrados, bem como da autoriza��o para a circula��o dos produtos”. As medidas visam a controlar o uso dos explosivos, permitido somente a pessoas legalmente habilitadas.