
A falta de educa��o e o vandalismo chegaram rapidamente � nova Pra�a da Savassi, revitalizada. Menos de 48 horas depois da reinaugura��o, a Pra�a Diogo de Vasconcelos, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, onde foram investidos R$ 11,8 milh�es, j� sofre com depreda��o e sujeira. Postes e bancos novos j� est�o pichados e at� lumin�rias j� foram roubadas

A queixa se referia �s picha��es de postes e encostos dos bancos espalhados pelos quarteir�es fechados. “Esses marginais t�m de ser presos. N�o sabem conservar nada”, indignou-se a gerente da lanchonete Rococ�, Leila L�cia de Paula, que diz j� ter visto jovens chutarem uma das cadeiras instaladas no quadril�tero fechado.
De acordo com Ad�o Moreira, da �rea de supervis�o de limpeza da BH Resolve, h� varri��es quatro vezes ao dia na pra�a, al�m de a fiscaliza��o para a preserva��o do local ser feita pela Guarda Municipal e pela Pol�cia Militar. “J� roubaram essas lumin�rias nos canteiros”, lamentou, acrescentado que s�o pe�as caras. Dois guardas municipais que faziam a fiscaliza��o nos quarteir�es n�o sabiam das depreda��es ao patrim�nio na regi�o. Segundo a assessoria de comunica��o da Guarda Municipal, as duas corpora��es est�o estudando uma forma para garantir a seguran�a e preserva��o da pra�a, diante do vandalismo.
ESTACIONAMENTO
Em 19 de abril, o Estado de Minas j� havia denunciado a picha��o de um dos novos bancos da pra�a, antes mesmo da inaugura��o. Em outubro, a den�ncia era de que a a��o de flanelinhas, falta de educa��o de motoristas e omiss�o do poder p�blico haviam transformado em estacionamento os quarteir�es fechados da pra�a. O desrespeito e o vandalismo resultaram em pisos e bancos quebrados e canteiros de plantas destru�dos.
Ontem, mesmo avisados de que n�o se pode parar nem estacionar nos quarteir�es reformados, muitos motoristas desobedeceram a norma. Dois carros estavam estacionados no quarteir�o fechado da Rua Ant�nio de Albuquerque, entre a Avenida Get�lio Vargas e a Rua Alagoas. Guardas foram avisados e as condutoras alegaram que pararam no local porque organizavam um evento na pra�a e precisavam retirar material do porta-malas, mesmo que isso implicasse a obstru��o da via para os pedestres.