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Estado de Minas

Montes Claros pede ajuda ap�s tremor

Munic�pio envia relat�rio com danos para a Secretaria Nacional de Defesa Civil


postado em 21/05/2012 06:35 / atualizado em 21/05/2012 08:25

Fabiana Gonçalves e a filha Ana Luíza terão que contar com a ajuda de vizinhos(foto: Dione Afonso/Esp. EM)
Fabiana Gon�alves e a filha Ana Lu�za ter�o que contar com a ajuda de vizinhos (foto: Dione Afonso/Esp. EM)
 

Ainda sob o impacto de dois tremores de menor intensidade ocorridos ontem, autoridades de Montes Claros devem encaminhar nesta segunda-feira � Secretaria Nacional de Defesa Civil um relat�rio preliminar dos estragos provocados pelos abalos que atingiram a cidade do Norte de Minas no s�bado. O objetivo � buscar ajuda do governo federal para os atingidos pelo fen�meno, considerado o mais intenso j� enfrentado pela popula��o. O levantamento foi feito por uma for�a-tarefa formada pela Defesa Civil estadual e municipal e Bombeiros. S�o esperados hoje dois t�cnicos do Observat�rio Sismol�gico da Universidade de Bras�lia (UnB), com equipamentos para monitorar e avaliar os abalos.

O Observat�rio Sismol�gico confirmou que o tremor foi o de maior intensidade ocorrido em Montes Claros at� hoje: 4,2 graus na escala Richter. A UnB tamb�m divulgou que outro tremor ocorrido na cidade no s�bado, �s 13h45min, teve magnitude de 3 graus. De acordo com moradores, a terra voltou a tremer na cidade ontem, por duas vezes, �s 5h11 e �s 16h35min, mas, at� o in�cio da noite, n�o havia confirma��o oficial. O pesquisador George Sands de Fran�a explicou que o tremor mais forte foi registrado pela esta��o sismogr�fica de Bras�lia. J� o abalo menor foi detectado pelas esta��es de Itacarambi, Norte de Minas, e da Serra do Fac�o, em Goi�s.

Ontem, a for�a-tarefa realizou vistorias em 60 casas de v�rios bairros da cidade, sobretudo na Vila Atl�ntica, que tiveram a estrutura danificada. Seis delas foram condenadas e evacuadas. Duas foram interditadas, mas os moradores permanecem nelas ap�s o escoramento de paredes. Seis fam�lias foram levadas para abrigos municipais. Outras 14 pessoas desalojadas foram para casas de parentes ou amigos.

Desabrigados

Uma dos casos mais dram�ticos � o da oper�ria Fabiana Aparecida Gon�alves, de 30 anos. Ela morava no segundo pavimento de uma casa ainda em constru��o. A parede que separa a sala do quarto desabou. Fabiana conta que ela e a filha Lu�za n�o foram atingidas porque estavam fora no momento do tremor. “Se estiv�ssemos aqui, certamente os escombros teriam ca�do em cima da gente.” Depois de vistoria da Defesa Civil, Fabiana buscou abrigo com uma vizinha, devido ao risco de desabamento. Na casa de Rosenilde Ferreira de Oliveira, de 39, o reboco da laje despencou com o tremor, atingindo Rosenilde nas costas. Ela teve escoria��es leves, mas, amedrontada, mandou os cinco filhos para a casa de parentes.

Inseguran�a

O terremoto de 6 graus na escala Richter ocorrido no Norte da It�lia, na manh� de domingo, que provocou sete mortes e deixou 30 feridos, causou mais apreens�o nos moradores de Montes Claros por ser apenas dois pontos superior ao ocorrido no munic�pio mineiro. Contudo, George Sands de Fran�a, do Observat�rio Sismol�gico da UnB, n�o v� motivo para alarme. “A popula��o n�o deve se preocupar, pois trata-se de uma medi��o de ordem de grandeza. Se um tremor alcan�a 4 graus na escala Richter e outro passa de 5 graus, esse ponto de diferen�a significa uma intensidade 32 vezes maior”, explica.


O especialista tamb�m tranq�ila os moradores de que os abalos registrados em Montes Claros, cuja causa seria uma falha geol�gica, nunca devem passar de 5,0 graus na escala Richter. “Neste caso, � muito pouco prov�vel que aconte�a tremores com capacidade para danos maiores, como derrubar pr�dios. As casas com boa estrutura n�o devem ser atingidas”, assegura Sand de Fran�a.


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